Pensem em La Casa de Papel.
Pensem no quanto a minissérie original foi muito bem recebida, avaliada e aclamada na época por quem só buscava algum "besteirol" para assistir na Netflix.
Agora, lembrem-se do que a Netflix fez para torcer a obra ao máximo, a fim de extrair a última gota de lucro que este nome, La Casa de Papel, poderia dar.
Essa foi a exata sensação ao assistir "Squid Game 2", ou, "Round Six 2".
Não vou mentir. Começa bem para mim. A busca inicial por pistas que levem à cúpula que comanda o game é interessante. Afinal, a obra original/inicial termina com essa proposta. Mas, em algum momento esse ponto se perde na série.
E é bem fácil identificar qual foi este momento: quando começam os jogos. Daí pra frente, volta tudo ao "mais do mesmo". Só que pior!
Encurtaram a temporada de 9 para 7 episódios. Até o fim do sétimo episódio só haviam-se completado 03 games! O que aconteceu no meio disso? Encheram linguiça! Deram muita tela para tramas completamente desinteressantes para personagens ou grupos de personagens individuais. Buscaram emplacar questões de gênero novamente (não que isso seja ruim por sua causa, mas dentro da trama, não agrega em nada). Enquanto que a proposta inicial de investigação e combate a este sistema de games, ficou de escanteio. Quase que completamente.
No fim, os episódios da temporada sabem nos cativar a assistir mais um e mais um... Mas, não pq tá extremamente interessante, e sim, pq vc já está ali mesmo.
Neste sentido, não posso negar que o episódio final foi um anzol, que me fisgou pelo pescoço, bem na garganta, aguardando o desfecho que virá, provavelmente no final de 2025.
Há sim diferenças com a primeira temporada, diferenças essas que são, em certos aspectos, melhores construídos do que foram com La Casa de Papel.
Mas, para quem ainda não assistiu e está aqui lendo esta crítica mal feita...
Assistam sabendo que a fórmula Netflix e buscar lucros está impressa nessa continuação.