Chloe Bennet, intérprete de Daisy em Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., recentemente se pronunciou sobre sofrer discriminação em Hollywood.
A atriz fez um post no Instagram, na última terça-feira (29), elogiando Ed Skrein, que decidiu deixar o elenco do reboot de Hellboy ao descobrir que interpretaria um personagem originalmente asiático. Ao ser acusado de embranquecimento, o ator desistiu do filme esperando fazer a diferença sobre a representação da diversidade étnica em produções artísticas.
Sobre a atitude de Skrein, Bennet escreveu: "NOSSA, isso é um homem. Obrigado, Ed Skrein, por se levantar contra a insensibilidade contínua de Hollywood e o comportamento infame frente a comunidade asiática-americana. Não tem como essa decisão ter vindo facilmente da sua parte, então agradeço sua bravura e o passo verdadeiramente impactante. Espero que isso inspire outros atores/cineastas a fazerem o mesmo. 👏🏼👏🏼👏🏼 Além disso, é muito bonito e um pioneiro para a injustiça social?! Amigos, anotem. É assim que deve ser feito."
Parte da defesa da atriz de 25 anos se deve ao fato de que ela é meio chinesa e tem nome de batismo Chloé Wang. Ela mudou para Bennet para chamar atenção da mídia ocidental e seguir na carreira de atuação.
Porém, foi justamente por isso que ela foi questionada por um seguidor do Instagram, que perguntou por que ela mudou seu nome para "obscurecer sua identidade racial". Ela explicou que sua decisão foi algo infeliz que teve a ver com as circustâncias:
"Alterar o meu sobrenome não muda o fato de que meu SANGUE é meio chinês, que eu morei na China, falo mandarim ou que eu fui criada nas culturas americana e chinesa...", disse ela. "Significa que eu tinha que pagar meu aluguel, e Hollywood é racista e não me escalaria com um sobrenome que os deixasse desconfortáveis. Estou fazendo tudo o que posso, com a plataforma que tenho, para garantir que ninguém tenha de mudar seu nome de novo apenas para que possam trabalhar. Então, com amor, vai se f*".
Bennet, inclusive, fundou a organização RUN (Represent Us Now), que defende o talento asiático-americano e dos insulares do Pacífico.