Dragon Ball se tornou algo maior do que Akira Toriyama imaginou. E quanto maior a saga de Goku ficava e mais poderosos os vilões se tornavam, mais destrutivo o mangaká se tornava na hora de desenhar - e por um motivo que, no final, lhe ajudou bastante.
Entre todas as características de Dragon Ball, uma da qual muitos se lembram é a curta duração dos cenários. Seja o tatame de um torneio, o campo de combate ou a cidade do momento, em algum ponto, tudo acabou estourando e voando pelos ares.
Quanto mais intensa a batalha se tornava, menos detalhado era o cenário em que Goku, Vegeta e o resto dos Guerreiros Z lutavam. E o motivo disso era um só: economizar tempo.
"A verdade é que desenhar os cenários é bem difícil. E desenhar uma cidade é muito difícil... Todos ficam mais forte e lutam, então destroem a cidade, não é? É por isso que quando eu desenho uma cidade, já planejo como destruí-la. Se eu souber como, então posso desenhá-la”, explicou Toriyama no livro Dragon Ball Forever.
A solução encontrada pelo mangaká foi mostrar o cenário no início das cenas, e destruí-lo completamente logo depois (e o mais rápido possível) para evitar que o desenho desse muito trabalho.
E as coisas sempre foram assim. "Se meus assistentes falarem que pintar o cabelo do Goku de preto dá muito trabalho, então a gente transforma ele no Super Saiyajin, que é loiro... Bom, foi chocante e no final deu certo, eu acho", completou.
Foi assim que, ao longo de Dragon Ball, acabamos com alguns momentos verdadeiramente icônicos em que tudo foi - literalmente - pelos ares, como Cell Perfeito explodindo o tatame, Namek se tornando cada vez mais uma pilha de escombros e nuvens durante o confronto contra Freeza, ou Nappa destruindo uma cidade inteira.
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