Na segunda-feira, foi divulgado o tão esperado trailer final de Matrix: Resurrections. O quarto episódio da saga de Neo fará sua estreia em solo brasileiro no dia 22 de dezembro, com um longa que promete adicionar ainda mais tramas a uma das maiores franquias de ficção científica da história do cinema — e pode não ser o último, dependendo apenas da vontade da diretora Lana Wachowski.
Quem conhece a franquia Matrix, sabe que as dúvidas envolvendo os filmes são frequentes. Com um enredo repleto de detalhes minuciosos, a mitologia das irmãs Wachowski apresenta um universo complexo, gerando inúmeras dúvidas a respeito de acontecimentos centrais da trama, principalmente, quando tratamos de pontos relacionados ao funcionamento da própria simulação.
Pensando nisso, o AdoroCinema começou, há algum tempo, a Retrospectiva Matrix, que visa lhe ajudar a entender tudo que se passa no universo dos longas, visando que você chegue calejado para assistir Resurrections. Se no capítulo anterior abordamos a função dos principais programas de Matrix, nesse, vamos lhe explicar o que aconteceu com Neo ao fim de Revolutions, uma importante questão que acabou tornando-se dúvida de muitos.
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Para quem não se recorda, o fim de Matrix Revolutions coloca em cena o duelo final entre Neo e o Agente Smith. Agora um programa rebelde que se desprendeu do sistema e funciona como uma espécie de vírus de computador, Smith absorveu todos os seres existentes em Matrix, inserindo seu código para tornar os outros a sua própria imagem.
O ato do ex-agente coloca em risco o funcionamento do sistema criado pelas máquinas, que por consequência, coloca em risco os corpos dos humanos conectados à Matrix. Resumidamente, se o sistema quebrar, os corpos humanos morrerão no processo. Com medo de perder sua principal fonte de energia, as máquinas fazem um pacto com Neo, aceitando terminar a guerra contra Zion se o Escolhido impedir a destruição da Matrix, pretendida por Smith.
Dando prosseguimento ao trato, Neo é conectado ao sistema pelo computador central das máquinas, chamado Deus Ex Machina. Em determinado momento da luta, o Escolhido permite-se, voluntariamente, ser absorvido por Smith, pois entende o que aconteceria a partir dali. Monitorando o duelo, o computador, então, envia uma enorme onda de energia, via cabos, para Neo, contendo comandos de exclusão que acabam limpando a Matrix do avatar Smith/Neo. No processo, todas as outras cópias que continham o código de Smith são automaticamente deletadas.
Feito isso, Deus Ex Machina, agradecido, prepara o corpo de Neo para a reinserção do Programa Prime — para saber mais, leia sobre a função do Escolhido, aqui — à fonte, com finalidade de reiniciar a Matrix, como proposto pelo Arquiteto em Matrix Reloaded. Revolutions termina com o sistema devidamente reiniciado e a guerra entre as máquinas e Zion terminada.
Ao fim do longa, ficamos na dúvida se Neo morreu ou não. A princípio, tudo indicava que sim, contudo, como o personagem está de volta em Resurrections, precisaremos esperar o lançamento do novo filme para entendermos o que de fato aconteceu.
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