Um dos equívocos de 2016 certamente foi o remake de Ben-Hur, também conhecido como o maior fracasso do verão norte-americano. O russo Timur Bekmambetov, diretor do épico, foi entrevistado por uma agência de notícias de seu país e apresentou uma justificativa polêmica para o acontecido. Segundo ele, a falta de sensibilidade do público contemporâneo matou seu projeto.
"É incomum um filme de Hollywood defender que você deve perdoar o seu inimigo. Hoje em dia poucos são capazes de aceitar essa mensagem. A ideia de vingança é muito mais popular neste mundo. A performance nas bilheterias teve muita relação com isso."
Será?
Orçado em US$ 100 milhões, o longa estrelado por Jack Huston não se pagou nem contando toda a bilheteria mundial. O total do planeta foi US$ 94 milhões, sendo apenas US$ 26,4 milhões nos Estados Unidos. Pouquíssimo. Baseado em Ben-Hur — Uma História dos Tempos de Cristo, clássico livro de Lew Wallace, o drama mostra o nobre Judah Ben Hur (Huston) perdendo todos os seus privilégios e virando escravo por conta de um golpe arquitetado pelo próprio irmão, Messala (Toby Kebbell). Leia nossa crítica.