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    Dia das Crianças: Os filmes que marcaram a infância da redação do AdoroCinema

    Sempre tem aquele filme que a gente viu 300 vezes quando era pequeno, e até hoje conhece as falas de trás pra frente.

    Neste Dia das Crianças, fizemos uma pergunta na redação do AdoroCinema: se você pudesse escolher um único filme importante na sua infância, qual seria? Abaixo, você descobre as respostas do pessoal - junto das nossas fotos quando pimpolhos, é claro.

    Francisco Russo (editor-chefe)

    Supermouse (1987): "Como vocês podem ver, meu filme predileto quando criança era Scarface... Brincadeira! Não tinha propriamente um filme que via a todo instante, mas adorava um desenho animado que passava no saudoso Programa do Bozo: Supermouse! Até hoje me lembro da música-tema: 'Supermouse, seu amigo! Vai salvá-lo do perigo!'".

    Lucas Salgado (editor)

    Os Goonies (1985): "Eu tinha dois anos quando Os Goonies chegou aos cinemas. Mas Mikey, Bocão, Sloth e companhia entraram na minha vida através das infinitas reprises na TV aberta do Brasil. O filme revelou nomes como Josh Brolin e Sean Astin, contou com inúmeras cenas marcantes e ainda marcou uma frase na cabeça de toda uma geração: 'Sloth quer chocolate'."

    Bruno Carmelo (editor)

    Mudança de Hábito (1992): "Devo ter visto esse filme umas 50 vezes, pelo menos. Esse foi provavelmente o meu primeiro musical em live action, e adorei cada parte dele: as músicas, as coreografias das freiras no palco, o talento cômico de Whoopi Goldberg, a vilã genial de Maggie Smith, o Papa dançando no final. A sequência não foi tão boa assim, mas o original ficou na memória. Até hoje, naquelas manhãs em que a gente acorda cansado e precisa de uma música divertida para despertar de vez, coloco a trilha sonora pra tocar".

    Renato Hermsdorff (editor)

    Em Busca do Vale Encantado (1988): "Não foi fácil crescer numa cidade onde não havia cinema. Haver, até havia em Cantagalo (a 200 Km do Rio), mas quando o seu avô compra o prédio da única sala de exibição local e o transforma em uma loja de móveis, antes mesmo de você ter nascido, bem, não é o tipo de situação que você sai por aí contando para as pessoas. Como castigo vem a cavalo (como diria sua avó), os deuses do cinema trataram de punir a minha família enviando Ramila (que é Camila com “r”), a filha da faxineira que, um belo dia, resolveu plantar a perna de um ThunderCat (não me lembro se do Panthro ou do Tygra) dentro do videocassete. Nem o técnico mais experiente da cidade (que também devia ser o único) conseguiu desenterrar o membro decepado de dentro do aparelho, de modo que o “cinema” se limitou à programação aberta da TV durante um bom par de anos. Nesse sentido, me lembro do pavor absoluto que tomou conta de mim quando, numa noite chuvosa, meus irmãos (mais velhos) assistiam a um filme em que uma criança que era sugada para dentro da TV, enquanto, fora da tela, o vento chacoalhava os galhos das árvores assobiando assustadoramente. Só anos mais tarde, eu viria a saber que se tratava de Poltergeist – O Fenômeno, que me fez correr das produções de terror até hoje por um bom tempo. Outra memória marcante dá conta de uma mulher meio “zen”, “desvestida” com uma toalha enrolada na cabeça e outra no corpo que, de repente, ops, deixava cair o pano que cobria os seios. O ano de 1982 parecia estar “bombando” na Globo em meados da década e Porky's - A Casa Do Amor E Do Riso também era um dos preferidos dos programadores da emissora. (Dessa vez, embora também tenha sido “estranho”, estaria mentindo se dissesse que corri do “gênero”). Mas talvez seja melhor ficar com Em Busca do Vale Encantado, que eu vi e revi inúmeras vezes. Isso. Oficialmente, as aventuras de Littlefoot foram as que mais marcaram a minha infância. Não?".

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