Taiani Mendes (redatora)
O Príncipe do Egito (1998): "Poderia ser A Pequena Sereia, Aladdin (ainda tenho o VHS), Bambi, Anastasia, mas vou de O Príncipe do Egito porque me lembro como se fosse ontem do dia em que minha avó me levou ao cinema para vê-lo. Era um cinema de rua, dentro de uma galeria. Não foi tanto a animação que me marcou - apesar de ter gostado bastante - e sim toda a experiência. O convite inesperado, o passeio com sorvete, a sala quase vazia, as músicas, o contentamento em comunhão, a leitura do Êxodo dispensada, a memória duradoura e hoje a dor de passar lá e ver uma loja de departamentos no lugar da terra dos sonhos. Felizmente aconteceu. Valeu, Moisés".
João Vitor Figueira (redator)
O Grande Dragão Branco (1988): "Minha memória afetiva cinematográfica pueril está repleta de lembranças de idas à locadora e de maratonas de animações da Disney em VHS. Entretanto, o filme da minha infância, aquele que eu mais torcia para ver ser reprisado na Sessão da Tarde, foi mesmo O Grande Dragão Branco, com Jean-Claude Van Damme. Apesar de não ser voltado para crianças -- há uma cena com fratura exposta e tudo --, o filme sobre um violento torneio de lutas trazia valores muito importantes para quem está na primeira infância, como MATAR QUEM BATEU NO SEU AMIGO".
Rodrigo Torres (redator)
Lua de Cristal (1990): "Foto (em destaque) tirada não muito tempo depois de ver Sergio Mallandro se transformar em príncipe e resgatar Maria da Graça (Xuxa) em seu cavalo branco. Quem diria que uma peste dessa ficaria quieta em sua primeira ida ao cinema? Mais: quem diria que alguém se apaixonaria pela sala escura depois de ter Lua de Cristal como primeira experiência?".
Vitória Pratini (redatora)
Aladdin (1992): "Assim como adorocinema, sempre adorei longas da Disney. O filme que eu mais assistia na minha infância, praticamente todos os dias, era Aladdin. Quando criança, eu insistia para colocar o VHS da animação e ficava repetindo todas as falas, mesmo se estivesse assistindo ao filme enquanto brincava de costas para a televisão! Até hoje é uma das minhas animações da Disney favoritas, com personagens inesquecíveis - como o Gênio e o papagaio Iago -, e, acredite, eu ainda sei todas as canções. 'Príncipe Ali é este aqui, Ali Ababwa...!'".
Laysa Zanetti (redatora)
A Incrível Jornada (1992): "Mais que filmes de animação, histórias de animais eram meu ponto fraco. Embora as sequências iniciais de 101 Dálmatas tenham ficado imortalizadas na minha cabeça, o trio formado por Shadow, Sassy e Chance é imbatível. Dois cachorros que são o completo oposto e uma gata que obviamente é mais esperta que ambos, se aventurando pelas perigosas ruas da cidade e se metendo em altas aventuras. É mesmo o típico filme da Sessão da Tarde, daqueles que você gravou na fita VHS para rever quantas vezes quisesse depois, e mesmo assim teimou em ver na TV todas as vezes E ainda tem a continuação - A Incrível Jornada 2: Perdidos em São Francisco. Hoje em dia, é até ridículo live-action de animal que fala, é impossível lembrar da infância sem pensar imediatamente em todas as tardes que passei vendo repetidamente as aventuras desse trio de malucos. No mínimo, é a prova de que o mundo precisava para definir que gatos são melhores que cães. (Mas vacas são melhores)".
Katiúscia Vianna (redatora)
Pocahontas (1995): "Tempos atrás, quando VHS ainda era uma constante em nossas vidas, eu tinha a mania de ver Pocahontas e O Rei Leão TODOS OS DIAS - para o desespero de minha família, que não aguentava mais ver os mesmos filmes durante as manhãs. Por algum motivo inexplicável, Pocahontas ganhou um espaço especial no meu coração, tanto que sei todas as falas de cor, até hoje - inclusive ainda sei cantar uma música de Jon Secada e Daniela Mercury da trilha sonora nacional. Essa é só para as fortes."