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    12 Atores que se recusaram a fazer (algum) sacrifício por determinados papéis

    "Não, obrigado".

    Emilia Clarke não quis ficar nua (de novo)

    Na primeira cena da primeira temporada de Game of Thrones, a, até então não muito conhecida, Emilia Clarke aparece nua, “figurino” que os responsáveis pela série repetiram muitas e muitas vezes depois.

    Tanto que, com a fama que veio a reboque, a partir da terceira temporada, a atriz deu um basta nessa “exploração”, com o argumento de que, até então, pelo menos, a mesma “estrutura” não era aplicada aos personagens masculinos.

    Então, quando foi convidada para viver o papel de Anastasia Steele, no romance disfarçado de soft porn Cinquenta Tons de Cinza, a futura intérprete de Sarah Connor disse um redondo “não, obrigada” – mesmo depois de ter se encontrado (duas vezes) com a diretora do filme, Sam Taylor-Johnson.

    "Eu já fiz nudez antes, e estava preocupada em ficar rotulada por isso", declarou ao The Hollywood Reporter. Vale lembrar que, no teatro, Clarke fazia nu frontal em seu primeiro papel de destaque, numa montagem de Bonequinha de Luxo.

    Cary Grant não quis ser (o primeiro) James Bond porque queria se dedicar a projetos variados

    "Não estou disposto". Foi basicamente esse o argumento que a lenda Gary Grant deu ao produtor Albert Broccoli (de quem, aliás, o ator foi padrinho de casamento) para recusar o papel de James Bond. Do primeiro James Bond.

    Lá em 1961, a ideia do estúdio já era dar início a uma franquia baseada no agente 007 criado pelo escritor Ian Flemming (que, inclusive, teria se baseado no ator para compor o personagem). Grant até topava fazer um filme, mas não “vários”, como era da vontade dos produtores, para ter mais tempo para investir em outros projetos. E o papel foi para Sean Connery, estreando com 007 Contra o Satânico Dr. No.

    Curiosamente, apenas cinco anos – e quatro filmes – depois das negociações, Gary anunciou a aposentadoria.

    Aliás, se um convite para interpretar o espião mais famoso da história do cinema pode ser lisonjeiro para muitos, para outros é sinônimo de cativeiro. Há registros de que, pelo mesmo motivo do ator de Tarde Demais para EsquecerEwan McGregorHugh Jackman justo quem, que ficou marcado como o Wolverine também recusaram o papel (além de Burt Reynolds, por acreditar que um americano não daria conta de um personagem tão inglês).

    Sean Connery não quis embarcar na mitologia de Tolkien

    Falando no diabo...

    O que você faria se alguém te oferecesse um dos papéis centrais em uma franquia promissora pelo qual você ganharia, além de um salário inicial de US$ 4 milhões, até 15% da bilheteria mundial dos filmes? Ah, se faz diferença, esse alguém atende pelo nome de Peter Jackson e o papel em questão é o do mago Gandalf, na trilogia de O Senhor dos Anéis.  

    De acordo com uma reportagem da CNN, esse era o acordo oferecido a Sean Connery para participar da brincadeira (há controvérsias, alguns dizem se tratar de US$ 10 milhões por obra). Porém, o eterno 007 alegou que não entendeu patavinas da mitologia criada por J.R.R. Tolkien (mesmo tendo lido o roteiro e os livros) e, por isso, disse não.

    Estima-se que Connery deixou de ganhar em torno de meio bilhão de dólares (partindo do princípio de que a saga teria o mesmo desempenho nas bilheterias, com o ator no posto que foi para Ian McKellen).

    Talvez tenha sido uma decisão sábia, no fim das contas. Sean Connery resolveu se aposentar em 2003 – o que não poderia ter feito caso tivesse assinado contrato com os produtores da franquia, uma vez que ainda teria que voltar ao personagem na trilogia de O Hobbit (2012 – 2014).

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