Em Hollywood há cada vez menos apostas de faroeste, por isso é muito raro alguém investir num blockbuster do gênero. O enorme fracasso de O Cavaleiro Solitário em 2013 contribuiu para isso, mas a verdade é que, três anos depois, veio outra grande tentativa com o espetacular Sete Homens e Um Destino.
Um fracasso injusto
O longa de 2016 foi uma nova versão do filme homônimo de John Sturges - que por sua vez foi um remake do emblemático Os Sete Samurais. A releitura de Antoine Fuqua, porém, foi um fracasso de bilheteria, com um orçamento estimado entre 90 e 107 milhões de dólares e receitas mundiais de 162 milhões.
Para ser justo, Sete Homens e Um Destino não empolgou particularmente a crítica ou o público. É verdade que a avaliação geral tendeu ligeiramente para o positivo, mas a abordagem adoptada por Fuqua, um realizador cuja carreira quase sempre girou em torno de filmes de ação, não obteve a unanimidade desejada.
À sua maneira, pode-se dizer que o filme se parece um pouco com uma trama de super-heróis no Velho-Oeste - algo que incomodou alguns espectadores, mas ajuda a atualizar a história mítica que conta e dar-lhe um toque mais apropriado para o público atual. Por isso, o filme também opta por um tom mais leve, mas sempre mantendo um claro respeito pelas convenções do gênero.
Além disso, fica claro que o dinheiro não foi apenas para o seu elenco marcante, pois também possui um acabamento visual poderoso que ajuda a dar ao filme um vigor extra. E claro, há momentos poderosos de ação em que o diretor demonstra o quão bem se movimenta no gênero, principalmente no planejamento dos tiroteios.
Sete Homens e Um Destino está disponível no Prime Video e no Telecine (via Globoplay).
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