Quando James Gunn e Peter Safran assumiram a DC, dois filmes estavam destinados a encerrar aquela era: The Flash e Aquaman 2: O Reino Perdido. Claro, como sabemos, os dois títulos se saíram muito mal nas bilheterias, mas especialmente a trama de Barry Allen acabou sendo duramente massacrada.
Assim como o recente sucesso da Marvel, Deadpool & Wolverine, a aposta de Andy Muschietti celebra muitos dos filmes e séries da DC que vieram antes dele. Mas o filme também abriu a porta para que ele mesmo e todas as propriedades do Snyderverse fossem deixadas para trás de uma vez por todas - assim como o último filme do Deadpool fez com os filmes da Fox.
O fim de uma era
No terceiro ato de The Flash, Barry Allen (Ezra Miller) vê múltiplas realidades diferentes colidindo umas com as outras. Uma montagem revela que essas realidades são, na verdade, os mundos de inúmeras franquias anteriores da DC - incluindo os filmes do Superman de Christopher Reeve, a série do Batman de Adam West e até mesmo o filme do Superman estrelado por Nicolas Cage que nunca foi feito.
Na cena final, Bruce Wayne de Ben Affleck não existe mais em seu universo. Em vez disso, ele fica cara a cara com uma versão de Bruce interpretada pelo astro de Batman e Robin, George Clooney. A ironia é que o maior truque nostálgico foi o retorno de Michael Keaton ao papel do justiceiro mascarado, que ele interpretou nos dois icônicos filmes de Tim Burton de 1989 e 1992.
Entretanto, para o público - e a crítica - nenhuma dessas participações funcionou para impedir o fracasso retumbante do filme nos cinemas. Uma forma de fan service que quer muito ser épica e dar o que os fãs exigem, mas só acaba sendo constrangedora.
The Flash está disponível na Max.
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