Este ano está sendo um grande momento tanto para o gênero de ficção científica quanto para Anya Taylor-Joy. Parte de Furiosa: Uma Saga Mad Max e Duna: Parte 2, dois dos grandes lançamentos do ano, confirmando um carinho com esse tipo de fantasia que remonta às origens de sua carreira.
Antes de se tornar uma das atrizes do momento, pudemos vê-la se destacar em Morgan, um modesto filme de ficção científica de Luke Scott produzido por seu pai, Ridley Scott. Uma espécie de suspense que ela protagoniza com Kate Mara e que é uma resposta interessante ao poderoso Ex_Machina: Instinto Artificial.
Lee Weathers é uma especialista em gerenciamento de riscos da empresa de engenharia genética SynSect. Ela chega a uma área rural que abriga seu projeto L-9, um ser artificial com DNA sintético infundido com nanotecnologia chamado Morgan. O “organismo biológico híbrido com a capacidade de tomar decisões autônomas e respostas emocionais sofisticadas” é mais inteligente do que os humanos e amadureceu rapidamente, andando e falando em um mês e já fisicamente equivalente a um jovem adolescente, apesar de ter nascido apenas cinco anos antes.
Quem é Morgan? É isso que o especialista terá que descobrir depois de ocorrer um acidente na área em que essa inovação possa estar envolvida. Esse ser artificial pode representar um perigo incalculável para o mundo, apesar de sua aparência de adolescente normal, graças às suas habilidades e intenções que nem sempre são claras.
O roteiro de Morgan foi um dos que se tornaram altamente cobiçados na famosa Black List, a pesquisa anual dos melhores roteiros não produzidos. A produtora de Ridley Scott demonstrou grande interesse em produzi-lo, colocando seu filho Luke, que havia dirigido curtas-metragens e videoclipes, mas que, acima de tudo, havia liderado a segunda unidade em vários filmes de seu pai, como responsável.
Morgan, mais humano do que um humano
O fato de estar tão próximo de Ex_Machina facilitou as comparações, formando uma dupla sólida, embora também se destaquem as semelhanças com outras obras que trataram de robótica e IA, como Blade Runner ou a série posterior Raised by Wolves. Em todos eles, é explorada a possibilidade de que uma criação artificial possa se tornar indistinguível do ser humano, com um certo elemento de terror.
Não atinge o mesmo toque magistral dessas outras obras, nem mesmo a mesma eficácia, mas consegue ser um vislumbre interessante do talento emergente de sua jovem estrela. Escolhida antes mesmo de ter um filme como A Bruxa para mostrar suas habilidades, Taylor-Joy exibe a presença imponente e enigmática que faz com que essa abordagem funcione.
Morgan está disponível no streaming Star+.
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