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    70 anos daquele que é considerado um dos melhores filmes da história do cinema: Uma ação histórica que continua a ter influência suprema
    Evelyn Souza
    Evelyn Souza
    Conquistada pela cultura pop, Evelyn adora assistir e discursar sobre filmes teens, de todas as gerações, e aqueles que quase ninguém ouviu falar. Além de ser dorameira e tentar usar seu coreano ínfimo em todas as oportunidades.

    Akira Kurosawa faz um filme de aventura essencial, cuja marca ainda está presente no cinema atual.

    Para um cineasta com estilo, convicção e curiosidade pela história profundamente enraizada no Oriente, é curioso que Akira Kurosawa tenha se tornado uma forte influência ao longo da história do cinema ocidental. O caso de George Lucas é bastante notório, tirando muitas notas de A Fortaleza Escondida para desenvolver a história e o carisma de seu famoso Star Wars.

    Muitos outros longas tiveram impacto em vários filmes de Hollywood ou em outros mercados, como a Europa. Neste momento Spike Lee está fazendo um remake de Céu e Inferno, que também é forte influência da minissérie Círculo Fechado, mostrando a validade de sua filmografia até mesmo para os padrões do cinema contemporâneo. Embora se uma produção seja o melhor, é Os Sete Samurais.

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    Alguns guerreiros necessários

    Um dos filmes definitivos desse tipo de cinema de ação oriental, um dos mais importantes da filmografia de Kurosawa e, para muitos, um dos melhores da história do cinema. Um extraordinário longa de aventura que mais uma vez teve Toshirô Mifune como protagonista principal, e que comemora 70 anos de sua estreia nos cinemas.

    A ação leva-nos ao Japão feudal do século XVI, onde uma modesta aldeia camponesa é constantemente ameaçada e atacada por temíveis bandidos. Apesar de existirem atitudes relutantes em relação aos samurais na cidade, eles não terão escolha senão contratar um grupo de sete mercenários dispostos a ser a sua última defesa contra estes terríveis inimigos.

    Toho

    Aqui temos um filme cuja marca pode ser vista em grande parte do grande cinema que chegou até nós posteriormente. Desde remakes meio declarados como o faroeste, Sete Homens e Um Destino (1960); ou a de aventura de guerra, Os Canhões de Navarone; até a animação como Vida de Inseto que leva tanto a sua história como parte das suas ideias. Até Zack Snyder fez uma declaração ao mencionar o longa como a chave para sua Rebel Moon.

    Os Sete Samurais: Um pilar na história do cinema

    Toho

    Certamente a sua história de honra e defesa contra o mal é algo perfeitamente transferível para qualquer outra obra ou cultura, passando já a um nível universal na hora de transmitir a sua mensagem. Mesmo assim, Kurosawa fez este filme com toda a intenção de investigar o passado do Japão, e também a complexa relação com os samurais e o choque entre tradição e futuro.

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    Ao longo de mais de três horas encontramos uma exploração paciente mas formidável dos personagens, das ideias humanistas, da necessidade de agir face à injustiça. Os seus aspectos de ação também são louváveis, assim como uma infinidade de panoramas técnicos que começam com a fotografia essencial em preto e branco. Poderíamos abrir um debate sobre se é o filme de samurai definitivo de Kurosawa, ou o melhor de sua filmografia, mas não há dúvida de que é um pilar fundamental para a história do cinema.

    Os Sete Samurais
    Os Sete Samurais
    Data de lançamento 14 de agosto de 2008 | 3h 27min
    Criador(es): Akira Kurosawa
    Com Toshirô Mifune, Takashi Shimura, Keiko Tsushima
    Usuários
    4,2

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