Era o final dos anos 90 quando Kate Winslet e Leonardo DiCaprio, dois atores então desconhecidos, decidiram embarcar em uma produção com James Cameron no comando sobre um dos maiores naufrágios da história. Nenhum deles sabia que essa coisa chamada Titanic em que estavam trabalhando os faria saltar para a estratosfera da fama e, muito menos, que 26 anos depois a pegada ainda seria visível. Literalmente.
Titanic tem muitas cenas memoráveis, mas hoje estamos falando do primeiro encontro que Jack e Rose têm no depósito do transatlântico. Os dois protagonistas se escondem entre as caixas e carros armazenados no navio e, em uma das cenas românticas mais famosas da história do cinema, Rose coloca a mão no vidro embaçado, deixando sua marca.
Mais de duas décadas depois, o diretor James Cameron revelou em uma publicação no Twitter que a marca ainda estava exatamente onde Winslet a havia colocado. "Mais de 20 anos depois, a infame marca da mão em Titanic ainda está lá, dê uma boa olhada", comentou o cineasta.
Magia cinematográfica ou um pouco do espírito do Inafundável? Temos que revelar que há um truque nisso, pois, de acordo com o próprio Cameron, um sprinkler especial foi usado para garantir que a marca fosse preservada por mais tempo do que o normal e permitiu que eles filmassem o filme sem falhas. "No momento em que o vapor evaporou, precisávamos manter a continuidade", disse ele em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, "então apenas borrifamos um pouco de spray sobre ele [para ajudá-lo a aderir]. É por isso que ele ainda está aqui".
Os segredos por trás de uma cena lendária
O carro em que eles entram é um Renault Type CB Coupe de Ville lançado em 1912 e nós o vemos no filme antes de Jack e Rose entrarem nele. No início do filme, podemos vê-lo sendo carregado no barco, quando a câmera faz uma panorâmica para ver os passageiros embarcando.
Por outro lado, adicioná-lo ao filme não foi uma decisão aleatória, já que, na vida real, havia apenas um carro a bordo e pronto. De acordo com o Historic Vehicle, o manifesto de carga do Titanic afirma que havia um Renault Type CB Coupe de Ville no transatlântico, de propriedade de um passageiro da primeira classe chamado William Carter. Carter estava viajando com sua esposa, filhos, empregados e motorista, e sobreviveu ao naufrágio, mas o carro foi deixado no fundo do oceano. Isso levou o passageiro a entrar com uma ação judicial contra a White Star Line pelo valor do carro.
Entretanto, desde então, muitas expedições tentaram localizar o carro, mas todas fracassaram. Uma equipe de pesquisa conseguiu fotografar o que parecia ser uma roda dianteira, mas agora que já se passou mais de um século desde o naufrágio, é improvável que eles o encontrem.
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!