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    Contatos Imediatos do Terceiro Grau poderia ter 134 mil diferentes sons, até que John Williams atingiu cinco notas perfeitas
    Eduardo Silva
    Eduardo Silva
    -Redator
    Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

    Steven Spielberg e John Williams trabalharam arduamente até encontrarem a chave para dizer “olá” aos alienígenas.

    Independentemente de ter assistido ou não ao filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, você certamente já ouviu falar sobre a ficção científica de 1977 dirigida por Steven Spielberg. Mais especificamente, deve ter ouvido as cinco notas musicais com as quais os humanos e os alienígenas se comunicam e que, assim como toda a trilha sonora do filme, foram compostas por John Williams.

    Contatos Imediatos do Terceiro Grau
    Contatos Imediatos do Terceiro Grau
    Data de lançamento 27 de fevereiro de 1978 | 2h 15min
    Criador(es): Steven Spielberg
    Com Richard Dreyfuss, François Truffaut, Teri Garr
    Usuários
    4,2
    Adorocinema
    4,0
    Assista agora em Sony One

    O próprio Spielberg trabalhou em estreita colaboração com Williams para chegar às cinco notas que simbolizam o contato. O diretor se baseou parcialmente, um ano antes do início das filmagens, nas teorias de solfejo, um método de aprendizado musical que permite que a leitura de uma partitura seja entoada com a voz, a fim de aprimorar a técnica de leitura e execução.

    Williams propôs inicialmente que a sucessão fosse de sete notas, mas isso não se encaixava na ideia de Spielberg, que tinha em mente uma espécie de “saudação simples”. O compositor então contratou um matemático para calcular o número de possíveis combinações de cinco notas que poderiam ser feitas em uma escala de doze.

    O resultado: um número impressionante de 134 mil possibilidades. Dessas, Williams selecionou cem que faziam algum sentido musical e as estudou a fundo com Spielberg até os dois chegarem a uma combinação que os agradasse.

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    O resultado não é apenas um momento cinematográfico icônico, mas diz muito sobre nossa relação com a música: a intuição de Spielberg estava certa, pois se há algo sobre a música é que ela não pode ser mal interpretada, ao contrário da linguagem ou das imagens.

    Uma melodia alegre, triste ou ameaçadora soa universalmente da mesma forma em qualquer cultura, e Spielberg e Williams sabiam como encontrar a melodia perfeita para dizer “olá”.

    *Tradução de site parceiro do AdoroCinema.

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