Há muito tempo, nos limites do reino de Prydain, um rei cruel e malvado que ninguém poderia impedir foi finalmente derrotado e queimado vivo, assumindo a forma de um grande caldeirão mágico. Diz a lenda que o caldeirão concederia a quem o encontrasse o poder de trazer de volta à vida um exército de mortos-vivos.
Séculos depois, enquanto um lorde das trevas tenta apoderar-se do artefato encantado, o jovem Taran, um simples lavrador que sonha com a vida de guerreiro, é o responsável por proteger Vem-Vem, uma porquinha capaz de visualizar a localização do caldeirão.
Para ver hoje à noite com a família: Lançado há 43 anos, este é um dos filmes mais tristes da DisneyUm representante da Disney de uma era complicada
Não vamos fazer rodeios: mesmo que, sem dúvida, tenha acompanhado muitos espectadores que cresceram nos anos 80, O Caldeirão Mágico, adaptado da obra de Lloyd Alexander, é um longa-metragem bastante secundário na longa história dos clássicos da Disney.
Ancorado em plena década particularmente complicada para os artistas dos estúdios encantados, o filme sofre sim de um enredo um tanto confuso, e parece buscar constantemente - assim como seus personagens, nas pegadas do caldeirão mágico - o legado temporariamente perdido da empresa do Mickey.
O mais sombrio de toda a Disney
Enquanto espera por dias melhores para os estúdios de Walt Disney, O Caldeirão Mágico ainda assim se destaca por uma atmosfera única, animação de qualidade e uma verdadeira identidade visual. Seu principal vilão, o aterrorizante Rei de Chifres (que sem dúvida deu pesadelos a muitas crianças que o descobriram um pouco cedo) sem dúvida torna o filme o mais sombrio e assustador de todos os longas-metragens da Disney.
Uma pequena obra nostálgica que deveria agradar aos herdeiros dos anos 80, O Caldeirão Mágico deve, no entanto, ser evitado se estiver acompanhado por espectadores muito jovens.
O que eles vão gostar:
- O espírito de aventura que emerge do filme, em particular, graças à espada mágica que Taran descobre.
- Os personagens secundários, e principalmente o chamado Gurgi, uma criatura estranha e bastante cativante.
O que pode preocupá-los:
- Um pouco do filme inteiro, na verdade. Desde a introdução até os minutos finais, O Caldeirão Mágico é uma obra lúgubre, banhada por uma atmosfera bastante angustiante.
- O Rei de Chifres, como dissemos acima, é inegavelmente o personagem mais assustador do filme, e talvez até da história da Disney.
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