Não se trata de um filme unânime quando se trata dos fãs de Tarantino, mas uma pesquisa recente com mais de 10.000 críticos elegeu Bastardos Inglórios como um dos melhores filmes dos últimos 25 anos! O filme ficou em 21º lugar no estudo, que foi compilado pelo site de agregação de críticas Rotten Tomatoes e é totalmente representativo devido ao seu escopo.
Portanto, há um certo consenso de que Tarantino, mais uma vez, oferece um ótimo cinema que vale a pena ser assistido - e que você deve riscá-lo rapidamente da sua lista se estiver planejando assistir o filme, que faz parte do catálogo Netflix.
O épico da Segunda Guerra Mundial, com duas horas e meia de duração, também está disponível atualmente no Star+, ou ainda para aluguel ou compra digital em plataformas como Apple TV, Amazon e Google Play.
DESAGRADÁVEL E BRUTAL, DIVERTIDO E ÚNICO
Quentin Tarantino é um mestre quando se trata de reescrever a história - ele provou isso recentemente não apenas em Era Uma Vez... em Hollywood, mas também anos antes com Bastardos Inglórios. Contra o terrível pano de fundo da Segunda Guerra Mundial, o cineasta de Pulp Fiction encenou uma exploração que lembra Assalto ao Trem Blindado, de Enzo G. Castellari, que é um ato de equilíbrio único entre o espetáculo humorístico e a lição de história angustiante.
No centro do filme está o esquadrão de Bastardos liderado pelo tenente Aldo Raine (Brad Pitt), que caça nazistas - e seus escalpos. A história deles se sobrepõe à da judia francesa Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent), que escapou do sádico porta-estandarte da SS Hans Landa (Christoph Waltz) e agora dirige um cinema em Paris, onde finalmente acontece um reencontro com graves consequências.
Mas Bastardos Inglórios não é apenas um drama de guerra, não é apenas um filme sobre assassinos, não é apenas um veículo clássico de Tarantino - a interminável cena de abertura com Landa e um fazendeiro acusado de esconder judeus é algo que nenhum outro cineasta conseguiria - mas também uma declaração de amor ao próprio cinema. Ele não apenas nos lembra da beleza da arte do filme, mas também de seu poder desenfreado (como ferramenta de propaganda, por exemplo) e, assim, celebra o fascínio único que tornou essa mídia tão especial por mais de 100 anos.
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