Hugh Jackman é mais conhecido por seu papel como Logan, ou melhor Wolverine, nos filmes dos X-Men. É improvável que isso mude em breve. Por último, mas não menos importante, ele retornará ao universo Marvel no próximo ano em Deadpool 3. No entanto, Jackman também participou de outros blockbusters ao longo de sua carreira.
Ele desempenhou um de seus melhores papéis nesse campo no muitas vezes ridicularizado Van Helsing - O Caçador de Monstros, de 2004, um filme que mistura terror e fantasia do diretor de A Múmia, Stephen Sommers, que não agradou à maioria dos críticos quando foi lançado nos cinemas. Você pode dar uma segunda chance ao filme, que está disponível no Telecine.
Van Helsing com Hugh Jackman reinventa um personagem icônico do Drácula como herói de ação
Van Helsing apareceu originalmente como um personagem secundário no influente romance Drácula, de Bram Stoker. Hugh Jackman transforma o caçador de vampiros em um herói de ação que acaba com inimigos obscuros em nome do Vaticano. Seu adversário mais poderoso o aguarda nas sombras da Transilvânia.
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Todos os caminhos levam a Roma... e de Roma para o castelo de Drácula (Richard Roxburgh). Jackman não enfrenta sozinho o ícone da literatura de terror. Ele tem a companhia de Kate Beckinsale como a intrépida Anna Valerious, enquanto David Wenham assume o papel de seu fiel companheiro, o monge Cal.
Sommers já liberou A Múmia do empoeirado baú do tesouro dos monstros da Universal e o transformou em um moderno blockbuster de ação e aventura com elementos de terror. Com Van Helsing, ele se inclina um pouco mais para fora da janela e encena um espetáculo sem freio.
Van Helsing estava à frente de seu tempo - e, no entanto, só poderia existir nos anos 2000
Muito antes do fracassado "Dark Universe", que deveria reunir todos os monstros da Universal nos moldes do Universo Cinematográfico da Marvel, Sommers juntou todos os monstros de filmes das décadas de 1930 e 1940 que conseguiu reunir em uma montanha-russa selvagem por cenários horripilantes.
Van Helsing não se envolve apenas com vampiros. Os lobisomens também batem à sua porta, enquanto o monstro de Frankenstein é solto em uma homenagem em preto e branco aos seus modelos cinematográficos. Sommers coloca uma camada espessa de efeitos CGI sem pudor sobre a herança cinematográfica do passado, às vezes bem-sucedida, às vezes completamente fora do padrão.
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É exatamente isso que torna Van Helsing tão atraente: estamos lidando com um blockbuster pulsante que só poderia ter sido feito nos anos 2000. Apaixonado pelas possibilidades do cinema dos efeitos especiais, o filme de Sommer nunca consegue decidir se quer explodir com exuberância ou se quer adotar um tom mais sombrio e sério.
Em um minuto, Jackman está olhando sombriamente para a câmera, antecipando o visual do Batman de Christian Bale, que conquistou os cinemas apenas um ano depois. Pouco depois, ele pega uma besta com um carregador de flechas e uma função de disparo rápido e abre caminho a tiros entre as noivas de Drácula. É uma pena que Van Helsing nunca se tornou uma franquia nos cinemas.
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