Os filmes da Marvel costumam nos proporcionar um grande espetáculo com poderes impressionantes e cenas épicas. Porém, para isso, muitas vezes precisam se desviar do realismo e de algumas regras científicas. Obviamente, você não precisa ser um especialista para saber que os raios gama iriam matá-lo em vez de transformá-lo e que uma picada de aranha lhe daria apenas uma coceira. Mas em outras cenas isso pode ser menos óbvio.
Um exemplo disso é a caminhada espacial de Star-Lord em Guardiões da Galáxia Vol. 3. Vemos o homem sofrendo, se deformando e congelando e, à primeira vista, isso pode parecer próximo da realidade. No entanto, de acordo com um astronauta da NASA, esse não é o caso.
Em 90 segundos, você se torna um satélite
Em uma entrevista para a Vanity Fair, Chris Hadfield, um astronauta com uma carreira impressionante, refletiu sobre essa cena dramática em que o Star-Lord está preso no espaço sem um traje. Os outros Guardiões são condenados a ver o herói inchar, congelar e sufocar.
No entanto, apesar da duração da cena, o personagem de Chris Pratt sobrevive e se junta aos amigos. De acordo com o astronauta, isso é impossível.
Ele explica que, após apenas 30 segundos, o corpo sofre danos irreversíveis e, após um minuto, a morte é certa. Ele usa esta metáfora cômica: “Em 90 segundos, você se torna um satélite”.
Em poucas palavras, se você fosse para o vácuo do espaço sem um traje, após 15 segundos o oxigênio do seu sangue passaria pelos pulmões na direção oposta antes de deixá-lo inconsciente. Os próximos 15 segundos seriam apenas você flutuando como lixo. E nos segundos seguintes, seu corpo se deterioraria irreversivelmente até morrer.
A propósito, quanto às alterações que Star-Lord sofre em seu rosto, elas não deveriam ser tão perceptíveis, de acordo com Chris Hadfiled. Sim, sem um capacete no espaço, a falta de pressão deformaria o rosto, mas não excessivamente como no filme.
Em segundo lugar, quanto ao gelo em sua cabeça, simplesmente não é possível que ele se forme tão rapidamente devido à falta de umidade na pele e à massa térmica do corpo humano. Isso só mostra que os filmes sempre tendem a exagerar a realidade.
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