Em 2020, Namorando Amber estreou de maneira tão discreta que sumiu em meio aos lançamentos do streaming no período mais difícil da pandemia de Covid-19. O filme adolescente tem uma premissa simples, se passa num ambiente escolar e, mesmo assim, consegue transmitir a sensação sufocante de tentar se encaixar em um ambiente em que você não é aceito.
Intitulado originalmente como Dating Amber, o longa-metragem se passa nos anos 90 e traz dois protagonistas com personalidades bem distintas: Amber (Lola Petticrew) e Eddie (Fionn O’Shea). Enquanto ela é uma adolescente lésbica que não tem medo de ser quem é, ele é um rapaz gay que não se assumiu ainda, devido à pressão familiar e o receio de sofrer preconceito — uma preocupação genuína e válida para jovens da comunidade LGBTQ+.
Para conseguirem passar pelo ensino médio sem serem incomodados pelas pessoas na escola, Amber e Eddie fingem ser namorados, mas conforme a história se desenrola, eles ajudam um ao outro a encontrar um caminho em que possam mostrar ao mundo suas verdadeiras faces.
O filme, dirigido por David Freyne, também responsável por Os Curados, foi considerado quase uma obra-prima, apesar de não ser tão conhecido na indústria mainstream. Namorando Amber recebeu honrosos 94% de aprovação no Rotten Tomatoes, sendo elogiado pela crítica especializada. "Um adorável olhar sobre a amizade de dois adolescentes queer", escreveu um jornalista, enquanto outro recomenda: "Faça um esforço! Assista e você não se arrependerá".
Aos olhos do público, o filme não ficou muito para trás, garantindo 86% de comentários positivos em suas mais de 100 avaliações na plataforma.