Em 2001, um filme francês que misturava horror, ação e aventura de uma maneira única foi lançado nos cinemas. Dirigido por Christophe Gans, O Pacto dos Lobos se tornou um dos sucessos do ano em seu país e também foi bem recebido em outras partes do mundo.
Situado em 1977, 100 pessoas perderam a vida para uma besta que causou pânico em Gévaudan. A cidade está apavorada e não é por menos: o monstro emergiu do próprio inferno. O rei Luís XV oferece uma oferta suculenta para quem conseguir caçá-lo. É assim que o cavaleiro Gregoire de Fronsac e o Mohican Mani unem forças para tentar acabar com ela.
A história é vagamente inspirada em uma série de assassinatos reais que ocorreram na França no século XVIII. De acordo com a lenda da besta de Gévaudan, o território foi aterrorizado por ataques provocados por uma ou mais bestas. De acordo com testemunhas, este ser se assemelhava a uma hiena, um lobo ou um cachorro. As vítimas foram encontradas com suas gargantas arrancadas.
O Pacto dos Lobos é caracterizado por seus visuais impressionantes, mas também por suas cenas de artes marciais, o que o tornou um drama histórico diferente de todos os outros. Quanto aos efeitos especiais, além de imagens geradas por computador, foram usados fantoches e animatrônicos projetados pela empresa de Jim Henson.
O filme de Gans recebeu boas críticas e a imprensa especializada destacou a maneira como O Pacto dos Lobos misturou diferentes gêneros "com pouca lógica", mas "o resultado final é tremendamente divertido". Entre o público também foi bem recebido. Na França, arrecadou cerca de 24 milhões de dólares, o que o tornou um dos blockbusters do ano. No total, com um orçamento de 29 milhões milhões, o longa-metragem arrecadou mais de 70 milhões em todo o mundo.