Quem acha que o gênero de ficção especial anda meio caído nos últimos anos, está cometendo uma injustiça, não só com grandes títulos como a franquia Star Wars e Guardiões da Galáxia da Marvel, mas com outra produções que nem todos viram ainda. O Destino de Júpiter, das criadoras de Matrix, Lana e Lilly Wachowski, vai um passo além: as aventuras espaciais não são tão desinibidas e extravagantes como aqui há muito tempo.
Com um orçamento extremamente generoso de nada menos do que 175 milhões de dólares, O Destino de Júpiter foi considerado um investimento razoável na época e isso ficou mais claros nos efeitos especiais elaborados. Além disso, as lendárias irmãs Wachowski também demonstram (como sempre!) uma paixão bastante latente por ideias não convencionais.
Certamente, o filme pode não ser isento de controvérsias, mas é definitivamente único.
O Destino de Júpiter: Conheça a história
Aqui, a população da Terra não sabe que a vida em seu planeta e em muitos outros já foi semeada entre civilizações extraterrestres e, assim que as formas de vida criadas atingem um certo nível de desenvolvimento, elas são "colhidas". O rendimento é então usado para obter uma espécie de soro, que mantém a perspectiva de vida eterna para a raça dominante de alienígenas.
Quando a regente da mais poderosa dessas dinastias alienígenas morre, uma guerra eclode entre seus três filhos: Balem (Eddie Redmayne), Kalique (Tuppence Middleton) e Titus (Douglas Booth). Tudo fica ainda mais complicado quando, do nada, outra possível herdeira aparece: Júpiter Jones (Mila Kunis), que não tem ideia de nada disso.
Quando ela é rastreada pelo ex-mercenário geneticamente manipulado Caine (Channing Tatum), tudo muda abruptamente. Ele dá a Júpiter uma visão de sua verdadeira natureza e mostra que ela tem a capacidade de influenciar o equilíbrio de todo o universo. Quando Balem fica sabendo disso, ele não fica nada satisfeito, o que dá início a um conflito de proporções interestelares.
Onde assistir? O Destino de Júpiter está disponível no HBO Max.