Último longa-metragem do falecido Universo Estendido da DC, The Flash está apresentando um desempenho preocupante para a Warner. Depois de performar abaixo do esperado em termos de bilheteria, a produção vem recebendo uma chuva de críticas a respeito de seus efeitos especiais - este, também detonado por um dos profissionais que trabalhou no filme.
Durante uma entrevista para o Gizmodo, Andy Muschietti, diretor da trama, saiu em defesa do CGI. O cineasta afirmou que a estranha computação gráfica exibida no longa é justificada por estar sob a perspectiva do Velocista Escarlate, em uma espécie de visão “distorcida em termos de luzes e texturas”.
“A ideia, é claro, é... estamos na perspectiva do Flash. Tudo está distorcido em termos de luzes e texturas. Entramos neste 'mundo aquático' que é basicamente estar no ponto de vista de Barry. Fazia parte do design, então, se parece um pouco estranho para você, foi intencional”, afirmou Muschietti.
A problemática surgida após mais um fracasso do tipo expõe um problema que há tempos assola as produções audiovisuais da Marvel e da DC. Para quem não lembra, nos últimos anos, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania também sofreram com os mesmos problemas, em um movimento que diz muito sobre o atual estado dos blockbusters de super-heróis.
“Quando você está lançando tantos projetos com prazos mais curtos, o VFX [efeitos visuais] sempre parecerá pior”, afirmou Zach Mulligan, coordenador de produção e artista de efeitos especiais que trabalhou em The Flash.