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    O Bebê de Rosemary
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    4,1
    1208 notas
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    58 Críticas do usuário

    5
    17 críticas
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    Thais Fernanda Oliveira
    Thais Fernanda Oliveira

    12 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de setembro de 2024
    Clássico de 1968. Eu gosto muito desse filme, é excelente, com um belo roteiro que te prende do início ao fim. Simplesmente maravilhoso.
    Thiago F.
    Thiago F.

    2 seguidores 118 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de setembro de 2024
    Uma obra prima do terror. Um filme perturbador e sutil de Roman Polanski. Um dos pioneiros do terror psicológico o filme estimula a imaginação. Atuações brilhantes de Mia Farrow como Rosemary e Jonh Cassavetes como seu marido. A trilha sonora é impecável e combina com o filme.
    Mike Martin
    Mike Martin

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de setembro de 2024
    O Bebê de Rosemary é amplamente considerado um dos maiores filmes de terror já feitos. Lançado em 1968, em um período de fortes valores conservadores e religiosos, o filme rompeu barreiras ao explorar temas como satanismo, paranoia e a subversão da maternidade. Roman Polanski, adaptando o romance de Ira Levin, trouxe à tela uma história que confronta diretamente as convenções da época, discutindo o medo do desconhecido e a perda de controle sobre o próprio corpo, especialmente para as mulheres.

    A produção também é cercada por uma atmosfera sombria. O edifício Dakota, em Nova York, onde parte do filme foi filmada, já tinha sua própria reputação misteriosa e mais tarde seria o local do assassinato de John Lennon. Além disso, o brutal assassinato de Sharon Tate, esposa de Polanski (grávida de oito meses) em 1969 pela seita de Charles Manson, gerou um impacto que intensificou a sensação de que uma espécie de maldição envolvia o filme. A conexão entre ficção e realidade tornou O Bebê de Rosemary ainda mais perturbador e emblemático.

    Na construção narrativa, o filme se destaca por seu terror psicológico, em vez de sustos fáceis ou cenas explícitas. Polanski mantém o espectador em constante tensão, explorando a deterioração mental de Rosemary à medida que ela se torna cada vez mais isolada e paranoica, convencida de que há uma conspiração em torno de sua gravidez. A interpretação de Mia Farrow é essencial para a eficácia do filme. Sua vulnerabilidade e transformação são centrais para a trama, e o público é levado a questionar constantemente a realidade dos eventos.

    A ambiguidade é um dos principais pontos fortes do filme. Polanski nunca entrega uma resposta definitiva, deixando em aberto se tudo o que acontece é fruto da imaginação de Rosemary ou se, de fato, ela está envolvida em uma conspiração satânica. Essa incerteza amplifica a tensão e faz com que o público se sinta tão impotente quanto a protagonista. O uso sutil de som e imagens, spoiler: incluindo a icônica cena final do berço
    , onde o terror é mais sugerido do que mostrado, é um exemplo perfeito de como o filme manipula a percepção do espectador.

    Até hoje, o filme provoca debates e continua sendo relevante por tocar em temas que ainda ressoam. É um clássico que vai além dos sustos, oferecendo uma experiência psicológica intensa e perturbadora, que desafia o público a questionar a realidade e os limites do horror. O impacto cultural e cinematográfico do filme segue vivo, fazendo dele um marco do cinema e uma obra indispensável para quem aprecia o gênero.
    Gabriel Lorenzo Ferro
    Gabriel Lorenzo Ferro

    1 seguidor 65 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de agosto de 2024
    Se você gosta de filmes de terror antigo, esse filme é pra você, pois apesar de ser velho, esse filme tem um roteiro tão bom que chega a ser atemporal, o terror psicológico é muito bem feito, e o jeito que o filme nos conecta com a personagem principal, pra nos sentirmos no lugar dela, e desconfiar cad hora de alguém diferente, é realmente impressionante.
    MURI
    MURI

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de junho de 2024
    Vi cada gente reclamando do filme pois querem filmes que liberam dopamina a toda cena. Os mesmos que dizem que esse filme não é uma obra prima, são os mesmos que falam que "tudo em todo lugar" é um dos maiores filmes já feito. O pessoal não consegue entender que isso não é um terror, pelo menos não pra dar sustos, vem com uma expectativa sendo que é apenas um terror psicológico e com uma boa construção de tensão. Cinéfilo padrão não aguenta nem assistir poderoso chefão Kkkkkkkk magina assistir as obras do Scorsese.
    FabioBiz
    FabioBiz

    3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de março de 2024
    Um clássico e que serviu de inspirações aos demais filmes com a mesma temática, obra prima de terror de Roman Polanski e assim como outros filmes do gênero (A Profecia, O Exorcista e Poltergeist) também rodeado de maldições, como o fato de Mia Farrow se separando de Frank Sinatra durante o filme, o assassinato da atriz e mulher do diretor por Charles Manson e seus seguidores, a morte estranha do compositor da trilha sonora do filme Krzysztof Komeda e o fato do Edificio Dakota onde foi filmado o filme ter sido 13 anos depois o local do assassinato de John Lennon por um "fã". O Filme é lento no começo de sua jornada mas vai progredindo e criando um ambiente mais hostil, claustrofóbico e aterrorizante com personagens que oscilam entre ingênuos e amedrontadores. Uma bela direção de Polanski. Roteiro baseado no livro de mesmo nome de Ira Levin.

    spoiler: Como nem tudo é elogios, também há defeitos no filme que irei mencioná-los. O Final apesar de moralmente aceito, merece um ponto a se debater: O que você faria no lugar de Rosemary? Aceitaria passivamente como a personagem aceitou a ser mãe do filho do diabo mesmo tendo seus preceitos cristão ou lutaria contra o complô nem que para isso tivesse que perder a própria vida? Apesar de subentendido na trama, não fica claro pq Theresa Gionoffrio se "suicidou" ou se ela foi assassinada. Seria ela a opção numero 1 dos Castevet a dar a luz ao filho do diabo já que teoricamente diferente de Rosemary ela não tinha parentes próximos, nem amigos e era viciada? A Ingenuidade de Rosemary (Mia Farrow) durante o filme é cansativo, ela demora a perceber e fica a mercê das gororobas alimentícias de Minnie e aceita passivamente sem ao menos saber o que seria "raiz de tannis", escolhe ficar no apartamento mesmo sabendo de todo o passado obscuro, medicações que causam efeitos colaterais fortes só parando de tomar na reta final do filme, muda de médico sem motivo por causa da opinião do casal vizinho bisbilhoteiro, sofre com fortes dores e demora para reagir e o fato de estar quase ganhando a criança e ainda não saber o sexo do bebê ficando indecisa quanto ao nome. Doctor Hill passou a fazer parte do complô ou foi ingênuo acreditando que Rosemary estaria enlouquecendo? Alguns outros fatos: William Castle produtor do filme aparece brevemente na cena da cabine telefônica, Mia Farrow comeu fígado cru em uma cena do filme, apesar de ser vegetariana na época, Mia Farrow é quem canta a trilha sonora de abertura do filme, Rosemary diz a Terry Gionoffrio na lavanderia: “Achei que você fosse Victoria Vetri, a atriz”, ao que Terry responde: “Todo mundo diz isso, mas não vejo a semelhança”. Victoria Vetri é o nome verdadeiro de Angela Dorian, a própria Terry. Os dois potes de mousse de chocolate têm coberturas diferentes, supostamente para que Guy garanta que Rosemary pegue aquele com "gosto de giz". O Filme tem uma sequência que se chama Veja o que Aconteceu ao Bebê de Rosemary (1976), mas é péssima. Este filme, junto com Repulsa ao Sexo (1965) e O Inquilino (1976), forma a trilogia do apartamento, de Roman Polanski. O Bebê nasce em Junho de 1966 (6-66), ao passo que o Ano 1 (Mencionado por Roman Castevet após saber da gravidez de Rosemary) seria um prenúncio/indício de que o filho que ela dará a luz é o filho do capeta.
    Cleibsom Carlos
    Cleibsom Carlos

    12 seguidores 154 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2023
    O BEBÊ DE ROSEMARY comprova que quanto menos mirabolante e mais comum a história, mais assustadora ela se torna se estiver em mãos de profissionais competentes. Um marido em crise profissional que não quer ser pai e que de repente engravida a esposa; uma carreira de ator fracassada que de uma hora para outra parece entrar em progresso;, um casal de velhinhos intrometido e exageradamente atencioso como vizinho que se preocupa mais com a gravidez da esposa do que o próprio marido e futuro pai; uma gestação com dores incomuns e um pré-natal heterodoxo com o melhor, mais famoso e mais caro obstetra do pedaço...Será que estamos diante de fatos ou de delírios de uma mulher entediada e estressada com a falta de futuro de seu casamento? Quem diria que por trás de tanta banalidade se esconde o maior filme de terror de todos os tempos!!!??????
    Jaime F.
    Jaime F.

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2023
    Primeiro precisamos nos tele transportar para o ano de 1968,ridículo e idiota aquele cinéfilo que quiser comparar com os filmes de hoje,essa obra prima não tem classificação,está acima da média e considero que os "bebês " que surgiram depois foram felizes em ter esse colosso como inspiração
    Como os clássicos O EXORCISTA , A PROFECIA , POLTERGEIST....
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.527 seguidores 465 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de julho de 2022
    O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby)

    Lançado em 1968, "O Bebê de Rosemary" foi escrito e dirigido por Roman Polanski, com roteiro baseado no romance homônimo de Ira Levin, publicado em 1967. O filme segue um jovem casal, Rosemary (Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), que se muda para um prédio habitado por pessoas estranhas, onde coisas bizarras acontecem. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê o seu marido se envolver com os vizinhos, uma macabra seita de bruxas que quer que ela dê a luz ao Filho das Trevas.

    "O Bebê de Rosemary" é um clássico dos filmes de terror da década de 1960, sendo considerado como um dos precursores do gênero do terror psicológico. Um grande pioneiro do drama misterioso, um thriller psicológico que trata de temas relacionados à paranoia, libertação feminina, cristianismo (catolicismo) e ocultismo. O longa é peculiar, tenebroso, intrigante, utópico, niilista, nos imergi em uma trama centrada no imaginário, no delírio, no misterioso, com uma forma assombrosa, horripilante, assustadora, porém com elegância, onde possui um charme trashístico onde estranhamente soa como uma obra romântica, com um casal romântico e totalmente feliz.

    "O Bebê de Rosemary" é aquela obra fora do trivialismo, que foge de estereótipos, que quebra barreiras e paradigmas em relação ao gênero terror tão banalizado no cinema atualmente. Uma obra inteligente, misteriosa, meticulosa, muito acima de um simples filme de suspense e terror, pois estamos diante de um clássico que traz uma sutileza extrema em sua linguagem de terror psicológico, que nos proporciona uma espécie de poema cinematográfico tenebroso, soando como um terror cult, se colocando completamente em um patamar artístico.

    De fato o roteiro de "O Bebê de Rosemary" é assustadoramente bem feito, bem adaptado, bem transplantado para a tela, onde tudo funciona com precisão e coesão. Temos um início normal, em sua primeira hora o ritmo do filme é mais lento, pois necessariamente é preciso toda uma preparação para aos poucos o clima sombrio e soturno irem se instalando na trama - esta é a cereja do bolo.
    Realmente o que mais me impressionou no roteiro é toda construção da trama que gira em torno do casal e dos vizinhos, e muito por ser uma trama com uma abordagem psicológica, que necessariamente nos instiga a pensar e levantar hipóteses em vários quesitos. Pois aqui temos uma releitura oculta e intrigante de todos os acontecimentos, onde a obra consegue ser assustadora e tenebrosa mas sem apelar para os clichês do "jumpscare", pois de fato o gênero terror não é só morte e sangue, ou aparições constantes de figuras demoníacas para forçar o medo e o susto gratuito. Aqui o longa segue por outro caminho, onde o pesadelo mais cruel não é falado e nem visto, ficando apenas no imaginário do espectador, onde cada um de nós construiremos as nossas próprias interpretações perturbadoras, pois de fato "O Bebê de Rosemary" é aquela típica obra que entrega praticamente tudo mas sem nos mostrar praticamente nada - é completamente genial!

    O mestre Roman Polanski é um diretor visionário e meticuloso, que usou com muita inteligência e sabedoria a sua jovem estrela (Mia Farrow) e enfrentou todas as suas dificuldades com o seu elenco, mesmo que sua equipe tenha sofrido uma certa maldição por sua participação nessa aventura macabra e satânica. Pois tem várias curiosidades e relatos que rodaram à época de filmagens da obra...como atrasos não divulgados nas produções, maldições no set, os sketches sombrios de Polanski. Para fazer as cenas de rituais e cânticos satânicos (o final do filme) serem o mais realista possí­vel, Polanski contou com o auxí­lio de Anton LaVey, fundador da Igreja de Satã e autor de "The Satanic Bible", que serviu como consultor nestas cenas. Grande parte das filmagens foram feitas no prédio Dakota, no Upper West Side de Nova York, que hoje é mais associado ao local do assassinato de John Lennon. Realmente Roman Polanski estava inspiradíssimo quando trabalhou e se entregou de corpo e alma para esta obra.

    O longa de Polanski ainda conta com uma direção de fotografia totalmente impecável. Uma trilha sonora pertinente, tensa, com composições bem sombrias que reiterava a extrema qualidade das cenas, principalmente as cenas dos rituais. Uma direção artística muito competente. Uma cenografia prazerosa. Uma montagem e uma edição muito bem feita. O filme de Roman Polanski é uma obra-prima em roteiro, enredo, qualidades técnicas, em tudo, tudo que foi trazido para o filme foi feito com extrema competência.

    Por falar em competência, o elenco de Polanski é mais uma obra-prima.
    A jovem e bela Mia Farrow (na época com apenas 23 anos) praticamente estreava nos cinemas ao interpretar a Rosemary Woodhouse. Mia fez um trabalho absurdo, com uma qualidade altíssima em sua atuação, pois sua personagem era a típica jovem recém-casada e mãe de primeira viagem, que vivia em prol do marido e sempre nos passava aquela imagem submissa. Sem falar que a personagem da Rosemary ainda serviu como uma crítica as mulheres manipuláveis, submissas, opressivas, vulneráveis, pois a personagem ainda sofreu abusos sexuais e traumas psicológicos do mais alto padrão. Fico imaginando como deve ter sido difícil para a Mia trabalhar nesse projeto ainda com pouca experiência, pois foi justamente durante as filmagens que ela se divorciou de seu marido, o cantor Frank Sinatra. Imagino que ela deve ter sofrido traumas perturbadores, pois existem relatos verídicos que afirmam isso.

    John Cassavetes era o marido de Rosemary, Guy Woodhouse. Um ator muito ambicioso porém malsucedido, que nunca conseguia um papel de destaque em sua carreira que o elevasse em outro patamar dentro da indústria, decidindo até a fazer um pacto com o Diabo para fazer sua carreira de fato decolar. John foi perfeito em sua atuação, conseguiu ser aquele marido nojento, asqueroso, manipulador, conseguiu me fazer pegar ranço do seu personagem ao final - trabalho majestoso!
    A grande atriz Ruth Gordon fez a feiticeira Minnie Castevet, responsável por cuidar de Rosemary quando ela está grávida do filho do Diabo. Ruth foi perfeita em sua interpretação da vizinha bisbilhoteira e intrometida, que queria fazer parte da vida da Rosemary de qualquer jeito. Um trabalho completamente impecável de Ruth Gordon que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e o Globo de Ouro na mesma categoria. Uma enorme conquista para uma atuação em um filme do gênero terror, coisa que jamais aconteceria hoje em dia, pois hoje a academia tem preconceito com interpretações tiradas desse gênero...posso destacar as atuações monumentais de Toni Collette por "Hereditário" e da Lupita Nyong'o por "Nós" que não me deixam mentir.
    Ainda tivemos a participação de Sidney Blackmer como Roman Castevet, o marido da Minnie, que também faz parte de todo culto satanista. Outro grande trabalho com uma grande atuação.
    E não menos importante a belíssima atriz Sharon Tate, que faz uma pequena participação durante a festa no apartamento da Rosemary. Um fato muito curioso entre a Sharon Tate, o Roman Polanski e o filme: Polanski foi casado com a Sharon entre 1968 a 1969. O filme foi lançado mundialmente em 12 de Junho de 1968 e a Sharon foi brutalmente assassinada por Charles Manson em 9 de Agosto de 1969 aos 26 anos e grávida de 8 meses, o que viria a ser o primeiro filho do casal. Então imagina como deve ter sido para o Roman Polanski esta fase da sua vida, ao trabalhar nessa obra icônica e após um ano perder a sua esposa jovem e grávida, e da forma que foi - Jesus Cristo!

    "O Bebê de Rosemary" foi indicado em quatro categorias no Globo de Ouro, duas categorias no Oscar e uma no BAFTA. Ruth Gordon ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e a Mia Farrow obteve uma indicação de Melhor Atriz no Globo de Ouro e no BAFTA.

    O longa ainda teve uma sequência televisiva em 1976 (oito anos após o lançamento do filme) intitulada de "Veja o que Aconteceu ao Bebê de Rosemary", também com Ruth Gordon e Ray Milland. Em janeiro de 2014, a NBC fez uma minissérie de quatro horas com Zoe Saldana como Rosemary. A minissérie foi filmada em Paris com a direção feita por Agnieszka Holland.

    "O Bebê de Rosemary" é considerado como uma espécie de madrinha de todos os filmes de terror com temática satânica que se seguiram, desde o horripilante "O Exorcista" (1973) ao tenebroso "A Profecia" (1976), sendo seguido décadas após décadas até os dias atuais. Uma obra completamente atemporal e totalmente influente.

    O longa de Polanski ganhou aclamação quase que universal dos críticos de cinema, sendo uma obra muito cultuada e respeitada até hoje. É amplamente considerado como um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. Em 2014, a obra foi selecionada para preservação no 'Registro Nacional de Cinema' dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso, sendo considerado "culturalmente e "historicamente" significativo para a sétima arte.

    O filme ainda tem o poder de nos surpreender com um final completamente apoteótico e totalmente avassalador: quando Rosemary é pega de surpresa com o absurdo da situação, ao adentrar em sua sala com entoações de louvores satânicos e ao se deparar com um ser grotesco em que só ela pode vê, e o pior, todos ao seu redor se comportarem como se tudo transcorresse dentro da normalidade, quase como uma caricatura bizarra de realidade - Impressionante! Eu fiquei completamente embasbacado e boquiaberto com esta cena final.

    Temos aqui o suprassumo da sétima arte. A quinta-essência do gênero terror. A verdadeira obra-prima do suspense. A magnitude da obra de arte do thriller psicológico. A verdadeira pérola cinematográfica de Roman Polanski.

    Uma coincidência assustadora: Também nasci no mesmo dia que O Bebê de Rosemary - 28 de Junho. [03/07/2022]
    Dennys R
    Dennys R

    36 seguidores 198 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de junho de 2023
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