Média
4,6
1761 notas
Você assistiu Os Bons Companheiros ?
5,0
Enviada em 20 de agosto de 2020
Caramba... Que filme lendário, Sr. Scorsese. O filme definitivo dos anos 90. É tão incrível como a parte do "trabalhador" da Máfia é retratada, "As far i can remember i always wanted to be gangster." uma história de crime onde cada um tem seu arco, suas falhas, suas ambições, seus medos, seu início, meio e fim. Tudo foi feito nos mínimos detalhes: Os chefes, os roubos, as roupas, as armas, a ambientação a fotografia, aquele final... Extremamente bem dirigido e habilmente escrito, com atuações memoráveis: "Funny How?" Para mais um filme de gangster com o Robert de Niro, poderia se esperar que o enredo seria enfadonho e previsível, o que não aconteceu. O filme consegue prender a atenção do espectador do início ao fim, nunca fica monótono ou repetitivo. Você liga para os personagens, sempre que em filmes de gangsters, os personagens masculinos sempre chamam mais atenção, mas em GoodFellas, a Karen se sobressai facilimente, ela sai dos clichês e se torna a personagem mais interessante do filme. A narração, possivelmente a melhor narração da história do cinema. Scorsese mostrou que é capaz é fez uma obra prima, que faz tudo que se propõe com maestria. Forte candidato ao posto "melhor filme de todos os tempos" e pau a pau com O Poderoso Chefão 1 e 2, os melhores filmes de máfia de todos os tempos.
4,0
Enviada em 20 de agosto de 2024
Esse filme é bom demais, te prende bastante e mostra o quanto o dinheiro e a coca pode te levar as loucuras, por isso prefiro Pepsi hehe

Violencia boa, cenas de morte muito boas. Um dos melhores filmes de mafia. Nota 8
5,0
Enviada em 21 de julho de 2013
Um dos melhores filmes sobre crime organizado, o mais impressionante é que se baseia em fatos reais.
O filme mostra detalhes por trás da máfia, do tráfico de drogas, etc.
4,0
Enviada em 9 de dezembro de 2013
Um grande filame de Mafia, a atuação de De Niro como sempre é fantática com toda certeza esta incluido entre os grandes filmes de mafia ja produzido, um belo enredo com grandes cenas e a sempre excelente e talentosa direção de M. escorsese.
anônimo
Um visitante
5,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um dos filmes mais bem feitos do cinema,a parceria scorsese,De niro,pesci sempre dando certo,um filme que quem viu nao esquece,injustiçado pelo oscar de melhor filme na minha opiniao,um dos melhores filmes sobre mafia junto aos classicos O PODEROSO CHEFAO.
3,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Ótimo filme, Robert De Niro nasceu para atuar como mafioso, excelente.
lrgb

8 críticas

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5,0
Enviada em 18 de dezembro de 2016
Performances excepcionais de De Niro, Ray Liota e Joe presci. Uma estória muito bem desenvolvida. Muito bem dirigido por Scorcese.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
um dos maiores filmes da historia do cinema. Scorsa e pesci destroem. Filmaço, obra-prima
5,0
Enviada em 7 de fevereiro de 2022
nem preciso falar muito desse filme, meu favorito, um clássico da máfia com a dupla Roberto Deniro e Joe Pesci no auge em seu melhor personagem um sádico e cruel mafioso e Ray Liiota como protagonista.
5,0
Enviada em 15 de outubro de 2020
Em primeiro lugar, é preciso compreender o que Os Bons Companheiros trouxe de novo ao tema. Ao contrário de filmes anteriores, incluindo a própria trilogia de Coppola, a obra-prima scorsesiana desloca o olhar sobre esses personagens tão fora da lei para o âmbito mais doméstico e pessoal possível. O cineasta conhecia o ambiente daqueles homens, já que passou toda a juventude em um bairro nova-iorquino repleto deles. Por isso, não há apenas momentos de violência explícita e de gatunices no longa-metragem. Scorsese tira seus mafiosos das ruas e dos bordéis e os coloca também em suas casas e em suas festas de família. Eles passam a se parecer mais com homens normais do que era de se esperar e isso chega mesmo a criar afeto por eles. Mas é bom pontuar que não há nenhum esforço de romantização por parte do diretor, que filma seus brutais assassinatos com uma perícia inigualável. A grande novidade é que Os Bons Companheiros não dá respostas unidirecionais sobre seus gângsters.

Martin Scorsese faz o que ninguém havia feito – ele traz o alto crime para o mundo dos homens comuns. Além de maravilhosamente bem filmado, seu longa-metragem tem em sua trilha sonora uma de suas fortalezas. Ela dá o tom exato do clima de subversão e de risco constante, em um universo onde o banditismo é quem dá as cartas. Tonny Bennet, Aretha Franklin, Rolling Stones, The Who, Cream e outros artistas canônicos da música norte-americana constroem uma das trilhas sonoras mais memoráveis da história do cinema. O clássico riff de Sunshine of Your Love, da banda de Eric Clapton, se tornou parte indissociável de Os Bons Companheiros, assim como a antológica queima de arquivo pontuada com certa dose de ironia por Layla, da banda Derek & The Dominos. Todas as canções parecem feitas sob medida para o filme e se entrosam muito bem com o submundo criminoso de Jimmy Conway (Robert De Niro), Tommy DeVito (Joe Pesci) e Henry Hill (Ray Liotta). Um amálgama entre imagem e som raro de se ver.

As interpretações do trio são irrepreensíveis, com direito a um célebre improviso de Joe Pesci durante a hilária cena em que seu personagem pergunta a Henry Hill o que era engraçado em sua história. Scorsese, como um apaixonado pelo cinema, domina a sua linguagem por completo e faz de Os Bons Companheiros um dos filmes mais bem filmados de sua longa e rica carreira. Sua direção bebe claramente da fonte do cinema estadunidense das décadas de 60 e 70. O diretor nova-iorquino utiliza o zoom como poucas vezes se viu no cinema dos anos 90, década à qual o filme pertence. Ele usa o movimento da objetiva para chamar atenção dos detalhes e das peculiaridades de seus protagonistas. Scorsese confia na força de seus personagens e quer que o público também confie. É interessante notar como ele acelera o zoom in em uma cena em que Henry Hill cheira cocaína, simulando o efeito da droga entrando no corpo (muito antes de Darren Aronofsky criar sua montagem hip hop, em Réquiem Para Um Sonho, para a mesma finalidade).

A onisciência do narrador é ressaltada pelos frames congelados de Scorsese, que aumentam a importância do que se conta e dão também um caráter despojado ao relato (além de uma pitada de humor negro). É assombrosa a inteligência dos planos do cineasta americano. Quando Karen Hill (Lorraine Bracco) aponta uma arma para o marido, Scorsese a mantém em contra-plongée, enquanto Henry fica todo o tempo em plongée – invertida a ordem de dominação entre eles. Os insert-shots no gatilho e no cano do revólver dizem claramente que o único atributo de valor nesse mundo dos gângsters é mesmo o poder. A única coisa a ser disputada nesse submundo brutal, onde a moral perdeu o seu lugar. Scorsese demonstrará essa troca entre moral e poder no plano-sequência que registra a chegada de Henry e Karen a uma festa, ignorando todas as filas e alcançando o interior do local como se nada pudesse impedi-los de chegar aonde queriam.

Em sua conclusão, Os Bons Companheiros quebra a quarta parede para envolver diretamente o espectador em suas indagações finais. O filme conquista o público exatamente por mexer em algo escondido profundamente nele – o desejo de transgressão. Jimmy Conway e sua camarilha trazem à tona a sede de insubordinação do homem comum, submetido a tantas leis, regras e obrigações sociais ao longo de toda a vida e sem receber, muitas vezes, a devida contrapartida. Não se trata, de forma alguma, de uma justificativa rasteira ao crime, que é praticado da forma mais ignóbil durante todo o longa-metragem. Mas uma coisa é certa: quando Tommy DeVito atira enfurecido contra a câmera, Martin Scorsese sabe muito bem o que deseja despertar em seu público.
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