O Aprendiz de Feiticeiro
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3,8
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8 seguidores 113 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
"O Aprendiz de Feiticeiro" é um filme de 2010 dirigido por Jon Turteltaub, produzido por Jerry Bruckheimer e distribuído pela Walt Disney Pictures. Inspirado no poema "Der Zauberlehrling", de Johann Wolfgang von Goethe, e referenciando diretamente o segmento homônimo do clássico animado "Fantasia" (1940), a obra busca mesclar elementos de fantasia, drama, comédia, ação e aventura, trazendo uma releitura contemporânea da premissa original.

A trama acompanha Balthazar Blake, interpretado por Nicolas Cage, um feiticeiro discípulo de Merlin que vive na Nova York contemporânea e que, há séculos, busca pelo "Merliniano Prime", o descendente destinado a herdar os poderes de Merlin e impedir que a temível feiticeira Morgana le Fay ressuscite e destrua o mundo. Essa busca o leva até Dave Stutler, interpretado por Jay Baruchel, um estudante de física socialmente desajeitado e cético quanto ao seu próprio potencial. Relutante, Dave acaba sendo introduzido ao universo da magia, enquanto precisa equilibrar sua vida acadêmica, um romance com Becky Barnes (Teresa Palmer) e o crescente embate contra o vilão Maxim Horvath (Alfred Molina), um ex-discípulo de Merlin que se voltou para as forças do mal.

Embora a premissa da história possua elementos promissores, especialmente ao estabelecer uma relação entre ciência e magia, a execução deixa a desejar em vários aspectos. A estrutura narrativa segue um caminho excessivamente convencional dentro do gênero, apresentando um herói relutante que gradualmente abraça sua missão, um mentor excêntrico e poderoso, uma ameaça latente em ascensão e um vilão secundário que serve como principal antagonista até que a verdadeira vilã possa emergir. Essa previsibilidade compromete a capacidade do filme de surpreender ou engajar espectadores mais exigentes.

No que tange às atuações, Nicolas Cage entrega um desempenho que combina seriedade e um toque de excentricidade, o que já se tornou uma assinatura em sua carreira. Seu Balthazar é um personagem que oscila entre o arquétipo do mestre sábio e um excêntrico professor de magia, resultando em uma performance que, embora carismática em alguns momentos, carece de profundidade emocional. Jay Baruchel, por sua vez, assume o papel de protagonista com sua habitual abordagem cômica e desajeitada, que, embora intencional, pode dificultar a conexão do público com o personagem. Seu desempenho é eficaz em retratar a hesitação e o desconforto de Dave ao se ver envolvido no mundo mágico, mas sua constante postura insegura e sua entonação excessivamente caricata fazem com que sua trajetória heroica seja menos convincente. Alfred Molina, no papel de Maxim Horvath, destaca-se como um dos pontos positivos da obra, conseguindo trazer um vilão que, embora convencional, possui presença e carisma o suficiente para conferir credibilidade às suas motivações. No entanto, o roteiro falha em explorar plenamente suas nuances e ambições, tornando-o um antagonista funcional, mas sem grande complexidade.

O roteiro do filme busca equilibrar aventura, comédia e elementos de fantasia, mas frequentemente recorre a diálogos expositivos e piadas que nem sempre funcionam. Além disso, o desenvolvimento dos personagens secundários é raso, tornando difícil o investimento emocional do espectador nas relações entre eles. O romance entre Dave e Becky, por exemplo, carece de substância, sendo tratado de maneira apressada e pouco convincente. Balthazar, apesar de sua importância na história, também não recebe um arco narrativo suficientemente aprofundado, e sua relação com Veronica Gorloisen (Alice Krige) é abordada de maneira superficial, sem o impacto dramático que poderia ter.

A cinematografia é competente e apresenta algumas sequências de ação bem coreografadas, utilizando efeitos visuais de qualidade para representar os elementos mágicos. O filme explora a ambientação urbana de Nova York de maneira funcional, contrastando a modernidade da cidade com os elementos clássicos da feitiçaria. No entanto, não há uma identidade visual marcante ou inovações estéticas que o diferenciem de outras produções do gênero. O uso extensivo de CGI, embora geralmente bem executado, por vezes se sobrepõe à necessidade de criar uma atmosfera mais imersiva e envolvente.

A trilha sonora de Trevor Rabin acompanha bem a narrativa, enfatizando os momentos de ação e tensão, mas não se destaca como um elemento memorável dentro do filme. A ausência de um tema musical distintivo ou de composições que evoquem um senso de magia e mistério mais impactante resulta em uma trilha funcional, mas sem grande personalidade.

O desfecho do filme segue a estrutura tradicional de um clímax heroico, no qual Dave, ao superar suas inseguranças e compreender sua verdadeira capacidade, enfrenta Morgana em um confronto final. A batalha, no entanto, carece de um senso real de perigo ou de um momento verdadeiramente marcante, resolvendo-se de maneira relativamente previsível. A cena final, em que Dave e Becky viajam de forma mágica para tomar café da manhã na França, tenta encerrar a história com um tom leve e otimista, mas reforça a sensação de que a jornada do protagonista, embora satisfatória em termos de progressão narrativa, não teve um peso emocional significativo.

Ao analisar o desempenho comercial da obra, percebe-se que o filme falhou em atingir o sucesso financeiro esperado. Com um orçamento estimado de US$ 150 milhões, arrecadou cerca de US$ 215 milhões mundialmente, um valor que, embora não represente um fracasso absoluto, ficou abaixo das expectativas para uma produção de grande escala da Disney. O retorno modesto nas bilheteiras, aliado às críticas mistas, contribuiu para que o estúdio abandonasse quaisquer planos de uma possível continuação.

A recepção crítica do filme também reflete suas limitações. No Rotten Tomatoes, a obra possui um índice de aprovação de 40%, baseado em 174 avaliações, com consenso geral indicando que, apesar de um elenco carismático e efeitos visuais chamativos, o filme não apresenta inovação suficiente para se destacar. O Metacritic atribuiu ao filme uma pontuação de 46/100, sugerindo uma recepção mista. As principais críticas recaem sobre a falta de originalidade do roteiro, o humor inconsistente e a superficialidade dos personagens.

Em uma análise geral, "O Aprendiz de Feiticeiro" é um filme que possui um conceito promissor, mas que não consegue se destacar dentro do gênero de fantasia. A combinação de um roteiro previsível, personagens subdesenvolvidos e um humor que nem sempre funciona faz com que a obra, apesar de seu potencial, seja apenas uma aventura mediana e pouco memorável. Ainda assim, pode oferecer entretenimento leve para aqueles que buscam uma história descompromissada, repleta de magia e ação. Para espectadores mais exigentes, no entanto, o filme carece da profundidade e do impacto necessários para se firmar como um clássico.
Ailson J.
Ailson J.

1 seguidor 44 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 28 de outubro de 2024
"Aprendiz de Feiticeiro" é um filme que, no geral, é fraco e não traz nada de inovador. Nicolas Cage já teve papéis muito melhores, e este longa, embora entretenha, acaba sendo bastante clichê.

Apesar disso, não chega a ser totalmente ruim e pode agradar nas sessões da tarde, oferecendo um momento de diversão leve. O filme termina com um final aberto que deixa a sensação de que houve mais a explorar, especialmente no mundo da magia, que parece ter potencial.

Acredito que, se tivesse se aprofundado mais nesse universo mágico, poderia ter se destacado mais. No entanto, como está, "Aprendiz de Feiticeiro" é uma escolha razoável para quem busca algo despretensioso, mas que deixa a desejar em termos de desenvolvimento e originalidade.
Gev. A.
Gev. A.

2 seguidores 66 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 26 de fevereiro de 2024
"Aprendiz de Feiticeiro", dirigido por Jon Turteltaub e lançado em 2010, é uma aventura fantástica que oferece uma reviravolta moderna em um conto clássico de magia e heroísmo. O filme segue o jovem Dave Stutler, interpretado por Jay Baruchel, que se encontra envolvido em uma batalha milenar entre feiticeiros do bem e do mal.

Uma das principais qualidades de "Aprendiz de Feiticeiro" é sua capacidade de criar um mundo de magia e maravilha que cativa a imaginação do espectador. Desde os efeitos visuais impressionantes até as sequências de ação eletrizantes, o filme oferece uma experiência visualmente deslumbrante que transporta o público para um universo de fantasia emocionante. Além disso, o filme conta com performances carismáticas do elenco, com Jay Baruchel entregando uma interpretação simpática e genuína como o protagonista Dave. Nicolas Cage também se destaca como o enigmático Balthazar Blake, enquanto Alfred Molina adiciona uma dose de malícia como o vilão Horvath. A química entre os membros do elenco contribui para a dinâmica divertida e envolvente do filme.

Outro aspecto positivo de "Aprendiz de Feiticeiro" é sua narrativa empolgante, repleta de reviravoltas emocionantes e momentos de suspense. O filme equilibra habilmente o humor leve com a ação intensa, criando um ritmo cativante que mantém o espectador entretido do início ao fim. No entanto, apesar de suas muitas qualidades, "Aprendiz de Feiticeiro" pode ser criticado por sua falta de originalidade e previsibilidade em certos pontos da trama. Algumas cenas e diálogos podem parecer familiares para os espectadores familiarizados com o gênero de fantasia, diminuindo o impacto emocional da história.
kim Ferreira
kim Ferreira

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 23 de janeiro de 2020
Perfeito Maravilhoso um dos melhores filmes do nicolas cage a musica do onrepublic simplesmente deixou sensacional a cena romantica
anônimo
Um visitante
2,0
Enviada em 25 de novembro de 2019
Um filme muito fraco, para dizer o mínimo. Nicolas Cage, ao seu melhor estilo ''8 ou 80'', aqui entrega uma performance tão cansada que quase me fez sentir saudades do seu módulo porralouca. Personagens sem graça, efeitos toscos, trama desinteressante...Ao menos Jay tem algum carisma e a música tema é boa. Mas de resto, totalmente dispensável. Mais um filme infanto-juvenil esquizofrênico da Disney.
Alan G
Alan G

1 crítica Seguir usuário

2,0
Enviada em 25 de outubro de 2019
Bom eu acho que esse filme é fraco de conteúdo o Nicolas Cage acho que faltou mais dele personagens bem fraco
Keyla C
Keyla C

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 18 de agosto de 2018
Não tem crítica o filme é maravilhoso amo de paixão , espero que lançam o 2 filme é espero ansiosamente
Ronaldo S.
Ronaldo S.

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 7 de março de 2018
Um filme excelente incrível, pena que ainda não saiu a 2 parte alguém sabe se vai sair a segunda parte.
cinetenisverde
cinetenisverde

28.649 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
E aqui vamos nós para mais um filme bonitinho, emocionante e formatado nos últimos padrões que a Disney recomenda para que tenhamos mais uma possível franquia seguindo os modelos razoavelmente bem sucedidos dos Piratas do Caribe e Crônicas de Nárnia, e também a futura promessa do Príncipe da Pérsia.
L
L

1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 29 de outubro de 2015
Esse filme pode nao ser um dos melhores , mas como eu ja assisti muitas vezes me apeguei ao filme e achei que as atuações foram muito boas . Super recomendo , fica aqui minha dica!
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