Engana-se quem acreditou que Os Sonhadores foi apenas mais um filme do Bernardo Bertolucci. Além de um excelente filme, é também um poema em movimento, uma aula de história de um mundo em ebulição, da contracultura, do cinema e sobre mudanças de paradigmas a respeito de uma geração com desejo de fazer a (re)evolução de costumes, da política e da arte em geral.
As personagens, representadas por três jovens, uma casal de gêmeos franceses e um americano, retrata o encontro do velho continente com suas características revolucionárias com a America, o novo mundo, conservadora, racista e intervencionista. A arte, em especial o cinema e a música, universal, assim como aquela geração representada pelas personagens, é o elo para se construir novos tempos, para se abrir horizontes, para deixar o mundo menos chato e careta.