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    Os Sonhadores
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    4,0
    689 notas
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    32 Críticas do usuário

    5
    11 críticas
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    Davi Galhardo
    Davi Galhardo

    7 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de junho de 2015
    Não constitui novidade a tentativa de fundir elementos essenciais da atividade humana através da chamada sétima arte. No entanto, raros foram os trabalhos cinematográficos que lograram êxito nesta tarefa, tal como acontece com o tripé: sexo, arte e política, presente em Os Sonhadores - cujo a direção de Bernardo Bertolucci dispensa comentários.

    Logo no início do filme somos abruptamente lançados na atmosfera de Paris em pleno vigor de 1968, ou seja, às vésperas daquele Maio que se tornou imortal. O narrador-personagem Matthew (Michael Pitt) é um jovem americano que fora para a França aprender o idioma local, mas acabou aprendendo de fato a viver à francesa (ontologicamente falando) ao conhecer os gêmeos Isabelle (Eva Green) e Théo (Louis Garrel), com os quais partilhava da paixão pelo Cinema. Acossado (1960) de Jean-Luc Godard, Luzes da Cidade (1931) de Charlie Chaplin e Rainha Christina (1933) de Rouben Mamoulian são alguns dos muitos filmes citados - os quais merecem todos ser conhecidos ou revisitados após o longa de Bertolucci - que fornecem o clima de sonho aos sonhadores.

    Do sonho, da abstração, do ideal: despencamos juntamente com o triângulo cinéfilo para uma cidade em decadência. A greve geral fora decretada pelos Conselhos Operários que pediam a revolução social em todas as ruas e deixavam o nosso filme em aberto: isso é apenas o começo, a luta continua.
    Luiz O.
    Luiz O.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 16 de junho de 2015
    Bom filme, história bacana. Principal problema é a filmagem ser um pouco ruim. Cenas quentes.
    Penny L.
    Penny L.

    9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2014
    Bertolucci é um ótimo diretor, e fez um trabalho espetacular com Os Sonhadores. Eva Green está ótima como Isabelle (uma personagem complexa na minha opinião), Michael Pitt está muito bom (me lembrou o jovem Leonardo DiCaprio) e Louis Garrel interpretou Theo de uma maneira que me fez ficar apaixonada pelo personagem e é sempre ótimo ver o lindo Louis. Um filme sexy, poético e maravilhoso de Bertolucci
    Vinipassos
    Vinipassos

    247 seguidores 178 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 5 de abril de 2014
    Incrível como é retrata a vida desses 3 jovens, é impressionante, nudez constante, completamente artístico. Como cinéfilos, a direção e edição conseguiram capturar e colocar na tela oq se passaria na mente deles, em reprodução das cenas.
    Ótimas atuações, como disseram, química perfeita e a Eva Green maravilhosa, q sonho.
    Dá pra ver no olhar dos gêmeos q não há incesto, é como se fossem um só, vendo seu reflexo e nunca se desgrudando dele.
    O sangue de Isabelle com Theo foi a coisa mais linda que já vi, sangue de fogo, excitante como gozo, incrível.
    Lucas S.
    Lucas S.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2014
    Amo este filme. Ele me faz viajar por outros filmes. Sem falar nas atuações e trilha sonora.
    ymara R.
    ymara R.

    803 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de dezembro de 2013
    A cada obra de Bertolucci que eu vejo, minha relação de amor e ódio com ele cresce assustadoramente!!! A trilha sonora afe... maravilhosa...
    Luana S.
    Luana S.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de setembro de 2013
    como é q se faz pra assistir essa porra ...........................................
    Cinemauniversal
    Cinemauniversal

    37 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de agosto de 2013
    A revolução, o medo, o delírio e a obra de Bertolucci.

    Quando Bernardo Bertolucci (O Último Tango em Paris) começou a filmar Os Sonhadores, de primeira linha, no primeiro ato, e não apenas em sua introdução dos créditos iniciais, a certeza era absoluta: esse é um filme para se deliciar. E não foi por menos. Existe aqui uma instigante e sexy homenagem ao cinema, à forma de se fazer arte e como se debruçar em metáforas compostas da máxima competência que esta sétima propõe aos leitores/espectadores. Quem tentar compreender um dos melhores e mais deliciosos filmes de Bertolucci como apenas amostragens poéticas sexuais, está enganado até a segunda ordem.

    Matthew é um estudante americano que está alocado na Paris de 1968. Ano de muitas manifestações no cinema, ele conhece dois irmãos franceses (gêmeos, segundo eles) e os três começam a viver experiências sexuais visivelmente eróticas entre eles. De imediato vem o pensamento de incesto, libidinosas práticas, homossexualidade. No entanto, mais do que isso, e, além disso, vale frisar, a poética desses acontecimentos é somente um plano secundário para o que o autor quer insinuar, mas não respondendo, a seus leitores. Com Theo e Isabelle, o estudante é recebido numa nova atmosfera de desejos e concepções sobre o prazer do descobrimento, deixando para trás, por um momento, suas antigas e conservadoras inquietações.

    Dentre os três personagens centrais, Isabelle é a mais interessante. Quando apresentada ao espectador, é tão reveladora e complexa quanto os dois rapazes. Complexidade essa maximizada nos atos seguintes, reportando aos que assistem dúvidas sobre sua consciência frágil e doce, a sóbria e por vezes patológica sonhadora condição psicológica. Doçura e devaneio. Já Theo é um bom traço de política no texto, discutindo com Matthew sobre as incapacidades e congruências de se lutar contra a repressão, munido pela violência e pelas ideologias destronadas pelos regimes da França dos anos 60. A década das revoluções culturais, da nova música, do cinema de autor, da sexualidade e do grito do povo.

    Assistir a Os Sonhadores é aprender mais e mais sobre cinema. Ser um passageiro no navio de emoções e prazeres do diretor italiano que viaja com sua câmera com os suaves planos-sequência, pelos quartos e corredores da bela casa desenhada como um espaço que respira desejo e contradições. Nesse ambiente, o trio de amigos que inicialmente experimentaram uma nova forma de conhecer um ao outro, evolui para o que se poderia chamar de "triângulo amoroso contemplativo". Eles chegam a um nível tão íntimo (cenas como a da masturbação frente a uma foto de Marlene Dietrich; quando Matthew e Isabelle fazem amor diante de Theo; ou quando correm nos corredores do Museu do Louvre, fazendo uma bela referência a Band à Part, e aceitando o estudante americano como um deles) que sofrem as consequências de se dar abertura ao outro, revelando aos seus o lado mais profundo e enigmático de cada um.

    Mesmo assim, ainda que mergulhados (literalmente, a cena da banheira, belíssima!) um dentro da mente do outro, como indivíduos simbióticos, os três se tornam dois. Theo e Isabelle são únicos: são apenas o Um, e não há nada que os faça separar. Enquanto que Matthew é apenas um secundário, sem nenhuma interferência significativa neles.

    Bernardo Bertolucci não quer provar nada, apenas insistir que o leitor desenvolva suas próprias interpretações dos personagens, das proposições sobre política, poder e cultura. As cenas não contem nenhum pudor: vaginas e pênis são mostrados livremente, a fim de desnudar a sociedade de seus preceitos entendidos como corretos, mesmo diante de tanta corrupção e a doença da igualdade de direitos entre os indivíduos que a compõe. Muita música, muito sexo, e muita filosofia para apresentar outro lado do prazer, dos desejos e do saber sonhar com algo, mesmo que vá contra um amigo ou contra uma nação; neste último caso, complacente com a situação, acredita Theo.
    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    106 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de janeiro de 2013
    Assistir a Bertolucci é quase sempre o mesmo que levar uma bofetada no meio da cara. O sórdido se transforma em poesia e por mais que nos sintamos bem integrados a uma série de valores , nos deixamos seduzir por seu erotismo profundo e quase ingênuo. O sexo e o incesto em Bertolucci parecem soluções paliativas contra um mundo externo perigoso e terrível . O amor passional entre os irmãos não é uma apologia ao incesto ou a qualquer outra coisa que contraria a moral. Me parece mais um sintoma do medo da vida ; do medo do mundo. Como em "Último tango em Paris" , quase toda a trama decorre em um apartamento, onde os personagens se entregam a jogos e fantasias alimentadas por referências cinematográficas. Os sonhadores são cinéfilos; são dois transgressores ingênuos que pensam poder se refugiar da vida real por meio da imaginação; que pensam poder recriar o mundo por meio do cinema. Muito mais que um filme sobre o amor , o desejo e a sexualidade, "Os sonhadores" é um poema cinematográfico sobre os tênues limites entre o sonho e a realidade; uma homenagem sensível e perturbadora aos amantes da sétima arte.
    Mary I.
    Mary I.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de novembro de 2012
    Simplesmente um dos melhores filmes que já vi, perfeito,arrebatador,emocionante, erotico, idealista, utopico....trilha sonora de um bom gosto ...enfim é um filme que pra apreciar tem que ter uma base historica e uma sensibilidade musical e artistica bem talhada!.Já o vi 5 vezes e todas as vezes eu choro por ver algo tão bem produzido e sensivel!
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