A sequência de Sorria aprofunda a mistura de terror psicológico e gore que caracterizou o primeiro filme, trazendo uma narrativa mais sombria e emocionalmente tensa. Desta vez, a história acompanha Skye Riley (interpretada por Naomi Scott), uma cantora pop cuja deterioração mental e paranoia criam um paralelo poderoso entre o horror sobrenatural e a pressão psicológica da fama. A performance de Scott se destaca, transmitindo as nuances de uma protagonista em constante colapso, enquanto o filme explora temas de autossabotagem e a linha tênue entre realidade e alucinação.
Tecnicamente, o longa se destaca pela direção de Parker Finn, que utiliza ângulos de câmera inovadores e efeitos sonoros para criar uma atmosfera de desespero e suspense. As cenas gráficas, mais intensas que no original, reforçam o horror visceral sem ofuscar os elementos psicológicos. No entanto, apesar da execução habilidosa, o roteiro se perde em momentos repetitivos, falhando em apresentar um desfecho satisfatório ou expandir significativamente a premissa original.
Com sua mistura de tensão, jumpscares eficazes e crítica social sobre a pressão da fama, Sorria 2 é uma sequência que entrega entretenimento para os fãs do gênero, embora não escape completamente dos clichês ou das limitações narrativas do primeiro filme. É um destaque no terror mainstream, mas não reinventa a fórmula.
Embora eficaz em seus sustos e tecnicamente bem executado, carece de originalidade em alguns aspectos do enredo