A trama bastante comovente é baseado na autobiografia de Wladyslaw Szpilman, um dos judeus que vivia na Polônia e como tantos acabou sendo massacrado, durante a Segunda guerra mundial, quando a Alemanha invadiu o seu país. Szpilman, como conta no filme, é um pianista e um aclamado instrumentista de uma rádio polonesa. O filme merece reconhecimento pelo trabalho do cineasta Roman Polanski que podemos dizer, colocou alma e paixão no filme, apesar da sua construção e ritmo lento, mas é mostrado alguns dos horrores que os judeus na Polônia passaram. Embora que o tema já é bem desgastado (holocausto), a história foi contada de uma forma singular, como dito acima. Merece também destaque a boa atuação de Adrien Brody, pois conseguiu construir um personagem solitário (após a separação de sua família) , resistente e ao mesmo tempo muito sensível. A maior parte de sua força estava na sua música. A fotografia do filme é seca e sem criar cores, no intuito de mostrar o real cenário devastador.