O Pianista
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4,6
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85 Críticas do usuário

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Alexandre C.
Alexandre C.

5.127 seguidores 525 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 2 de abril de 2019
Filme muito bom, não espere um filme de guerra, e sim um belo drama emocionante, muito bem dirigido, atuação impecável do protagonista, um ótimo filme
Tacieli O.
Tacieli O.

2 seguidores 19 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 10 de março de 2019
assisti nas aulas de história no morelli
quero rever
o filme é muito bom e emocionante pra caramba!!!
Adriano Côrtes Santos
Adriano Côrtes Santos

784 seguidores 1.208 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 23 de fevereiro de 2019
Roman Polanski é dono de várias obras consideradas primas e essa é uma delas É um daqueles poucos filmes que com certeza serão relembrados, décadas à frente, pela sua perfeição.O Pianista é um dos melhores filmes desse começo de século. Uma obra obrigatória de um realismo impressionante, que emociona e choca ao mesmo tempo. Romman Polansky que presenciou os horrores da Segunda Guerra Mundial, mostra como nasceu o Gueto de Varsóvia e como um pianista, Wladyslaw Szpilman ( Adrien Nicholas Brody, soberbo) sobreviveu a perseguição dos nazistas trocando de esconderijos, pelo fato de sua família ser judia, enquanto a cidade é praticamente destruída. Ganhador do Oscar de Roteiro Adaptado, além de ganhar a Palma de Ouro no Festival de Cannes e dezenas de prêmios importantes. Indicado também ao Oscar de Melhor Filme, Montagem, Fotografia e Figurinos.
Adriano Silva
Adriano Silva

1.548 seguidores 469 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 25 de janeiro de 2019
O PIANISTA (The Pianist

O Pianista foi lançado em 2002, dirigido por Roman Polanski e baseado na autobiografia de mesmo nome escrito pelo músico Polonês Władysław Szpilman (interpretado magistralmente por Adrien Brody).

O longa narra a vida do talentoso pianista Wladyslaw Szpilman (Brody), que interpretava músicas clássicas em uma rádio de Varsóvia, quando os alemães começaram a invasão com os primeiros ataques de bombas sobre a cidade em 1939, dando início a segunda guerra mundial. Acompanhamos a história de Szpilman e sua família, com um pano de fundo de guerra e terror, cuja invasão dos nazistas davam início a segregação dos judeus poloneses, com o surgimento do gueto de Varsóvia e consequentemente do muro de Varsóvia.

Mais uma obra-prima da sétima arte que nos leva novamente a vivenciar os acontecimentos em "Auschwitz", em um período tenebroso para a humanidade, o "Holocausto". Mesmo que o filme não foque necessariamente em "Auschwitz", mas é inevitável a ligação com tais acontecimentos, uma vez que acompanhamos a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Sendo que ele foi o único que conseguiu escapar e se refugiar em prédios abandonados pela cidade, dando início ao seu período de peregrinação até que a guerra definitivamente acabasse.

O Pianista é aquela obra de arte obrigatória, a sua história e seus acontecimentos precisam ser vistos, precisam ser vivenciados por todos, para que possamos sentir o que foi aquele período para a humanidade. O Pianista está entre os melhores filmes sobre o "Holocausto", assim como "A Lista de Schindler", "O Menino do Pijama Listrado", "A Vida é Bela". São obras-primas que precisam ser lembradas, principalmente nos dias atuais, com os governos atuais.

O longa de Roman Polanski é triste, tenebroso, assombroso, um filme que requer uma certa preparação emocional, porque os fatos que presenciamos é simplesmente horrendo e assustador. Eu me recuso a aceitar e acreditar que tudo isso realmente aconteceu um dia, porque são cenas doentias, da mais perversa brutalidade e sanguinolência, que nos deixa triste e ao mesmo tempo revoltado. É impossível não se emocionar e não se impactar com tudo que está passando diante dos nossos olhos. As cenas possuem uma veracidade incrível, que chega a doer na alma, eu fiquei paralisado, em choque, mal conseguia respirar, com um nó na garganta e os olhos ardendo. A maneira brutal, impetuosa e debochada que os alemães atacavam os judeus eram indescritíveis, com cenas bárbaras, como o massacre no gueto de Varsóvia com corpos de crianças e mulheres ensanguentados pelo chão. A fila de judeus que os alemães disparavam contra eles sem um pingo de misericórdia. Aquela cena do cadeirante, MEUS DEUS, o que foi aquilo que me pergunto até agora!? Cenas fortes, brutais e reais, que transcendiam a insanidade daquele ser cujo nome era Hitler.

O Pianista é um filme muito íntimo para o diretor Roman Polanski, pois o próprio vivenciou os difíceis dias no gueto de Varsóvia, tendo seu pai e sua mãe aprisionados em campos de concentração, o que resultou na morte da sua mãe em "Auschwitz". Portanto, Polanski de certa forma vê um pouco da sua história narrada na pele de Wladyslaw Szpilman, o que resultou nessa forma magistral que ele dirigiu o filme. Uma direção segura, muito competente que soube nos imergir nessa trágica história da humanidade. Roman Polanski foi merecidamente premiado com o Oscar de Melhor Diretor em 2003. (PS: a vida voltaria a ser cruel com Roman Polanski em 1969, quando sua esposa, a bela atriz Sharon Tate, viria a ser brutalmente assassinada aos 26 anos e grávida de 8 meses).

Adrien Brody estava no papel da sua vida ao incorporar o pianista Wladyslaw Szpilman. Brody nos entregou uma atuação forte, segura, muito bem performada, com uma entrega ao personagem incrível, que lhe submeteu perder 14kg. O roteiro relata a forma como a vida de Szpilman vai se deteriorando, e podemos acompanhar com perfeição sobre a interpretação de Adrien Brody, desde o começo dos acontecimentos, até os momentos cruéis que ele enfrentou em Varsóvia. Olha, eu vou ser bem sincero, eu não vejo uma atuação nesse nível há muito tempo, principalmente nas partes finais, quando Brody elevou a sua dramaticidade, chegando ao ápice de sua performance. Adrien Brody levou a estatueta de Ator no Oscar, fazendo um lindo discurso com agradecimentos aos pais, a Roman Polanski e a Wladyslaw Szpilman (1911-2000), judeu polonês que viveu os horrores narrados no filme.

Thomas Kretschmann, que interpretou o Capitão Wilm Hosenfeld, teve umas das cenas mais lindas e impactante, juntamente com o personagem de Adrien Brody. Mostrando que em meio à tanta desgraça e destruição imposta pelo ser humano, ainda podemos achar um coração misericordioso, mostrando um pingo de sanidade em meio as atrocidades que assolava a humanidade. Emilia Fox teve um papel mais curto, mas não menos importante, nos entregou uma atuação bem aguerrida, bem executada, que preencheu muito bem a personagem. Assim como Ed Stoppard, que fez Henryk, um ser destemido, corajoso em até certo ponto, que nunca concordava com as leis impostas pelos nazistas, e queria enfrentá-los a qualquer custo. Destaques também para Maureen Lipman e Frank Finlay, que fizeram os pais de Wladyslaw Szpilman.

Completando a obra memorável de Roman Polanski: temos uma fotografia muito bem executada, que transcende aquele local mórbido e inóspito. A trilha sonora é muito bem explorada ao longo do filme, com suaves toques de pianos, que aumentavam de acordo com os acontecimentos. A trilha sonora era a grande responsável em nos angustiar nos momentos mais insanos e tenebrosos, na medida que também nos maravilhava com as apresentações de Szpilman ao piano (destaque para a cena em que ele toca piano desoladamente para o Capitão). Os figurinos estão muito bem ajustados (destaques para os soldados nazistas), assim como os cenários (principalmente no gueto de Varsóvia), que são ricos em detalhes da época, tudo minuciosamente bem executado.

O Pianista foi indicado a sete Oscars, incluindo a disputa de melhor filme, perdendo para "Chicago", mas saiu vencedor nas categorias de melhor diretor, melhor ator e melhor roteiro adaptado. O filme também ganhou outros prêmios, entre eles 2 BAFTAs, 6 Césars, e a Palma de Ouro daquele ano.

Uma obra-prima, uma obra de arte cinematográfica, uma pérola da sétima arte que precisa ser visto e respeitado por todos. Um filme de extrema importância, que vai ser lembrado por muito anos - sem dúvidas merece mais meia estrela![25/01/2019]
(OBRIGADO Roman Polanski)
JOÃO S.
JOÃO S.

1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 4 de janeiro de 2019
Espetacular! Excelente direção de Roman Polanski e a atuação de Adrien Brody é fenomenal também. Obra Prima!
Rayssa M
Rayssa M

4 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 10 de setembro de 2018
Excelente, um dos melhores filmes que já vi. Me interesso muito sobre o assunto e esse filme é realmente muito tocante. Pode parecer um pouco extenso, mas vale a pena.
Rodrigo S
Rodrigo S

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 18 de agosto de 2018
Ótimo filme!!! O protagonista fez um papel fundamente como Pianista. A narrativa sobre o Regime é interpretado de uma forma semelhante à filmes de guerra. Inspirador!
Ricardo D.
Ricardo D.

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 16 de março de 2018
O pianista e sua intertextualidade com Shakespeare e Dostoiesvisk

Alguns poucos segundos de cenário preto e branco. Ano de 1939. Cidade de Varsóvia, capital da Polônia, e um par de mãos masculinas faz bailarinar seus dedos cumpridos em teclas de piano, até melodia de Frédéric Chopin dar boas vindas aos telespectadores do filme O pianista (2002) dirigido pelo francês Roman Polanski.
Vivido na pele do ator norte-americano Adrien Brody, Władysław Szpilman é o pianista judeu-polonês neste inquietante filme que recebe pitadas de intertextualidade com trechos de obras do inglês William Shakespeare e do russo Fiódor Dostoiesvisk. Início da Segunda Guerra Mundial, e os judeus são impiedosamente perseguidos pelos alemães, sendo até proibidos, por decreto oficial, de frequentarem parques e alguns restaurantes de Varsóvia.
Szpilman resolve vender livros com seu amigo judeu, em praça pública, para receber alguns zlotys (a unidade da moeda polaca) para que possam comprar comida.

- Vendeu algum? – questiona o pianista ao seu companheiro de venda.
- Só O idiota de Dostoievski. Três miseráveis zlotys.
O Idiota, romance publicado em 1869, traz um dos personagens mais cativantes da literatura mundial: o príncipe Míchkin, homem bondoso, íntegro, ingênuo, que padece de epilepsia. Os seres humanos o julgam incapaz, bobo, mas desconhecem sua inteligência aguda, subestimando-a com chacotas. Aqui, percebemos a semelhança entre o judeu de Polanski e o Míchkin de Dostoievski.
A partir deste diálogo em que emerge a primeira intertextualidade no filme, o telespectador verá cenas nas quais personagens utilizam a expressão “idiota” em suas falas, como num episódio em que um menino vende caramelos para judeus famintos e um dos judeus, ao avistar o garoto, lança a pergunta-reflexiva:
- Idiota! O que ele pensa que fará com o dinheiro?
Em seguida, o pai de Szpilman, senhor de cabelos embranquecidos e voz debilitada, pergunta ao pequeno vendedor:
- Quanto é o caramelo?
- Vinte zlotys.
O preço superfaturado do caramelo contrasta abruptamente com o mísero preço do livro O idiota vendido por três zlotys.
Mais adiante, o pianista Szpilman pergunta ao amigo:
- O que está lendo?
Sentado no meio fio, responde lendo alguns trechos do livro:
- “Se nos picarem, não sangramos? Se nos fizerem cócegas, não rimos? Se nos envenenarem, não morremos? E, se nos ultrajarem, não nos vingaremos?.
- Bem a calhar.
- Por isso eu trouxe. - Fecha o livro, que mostra em sua capa o retrato do poeta William Shakespeare, e o entrega ao pianista.
Estas são citações desafiadoras da fala do personagem judeu Shylock da obra shakespeariana O mercador de Veneza. Nesta sua narrativa, o dramaturgo inglês faz malabarismo com a ironia e a comédia. Eis a segunda intertextualidade bem estruturada por Polanski ao longo do drama O pianista.
Que intenção ou quais intenções teve o diretor ao intertextualizar fragmentos de O idiota e O mercador de Veneza neste longa-metragem que traz como temáticas perturbadoras a Segunda Guerra Mundial, a perseguição aos judeus e um certo pianista judeu-polonês? Ao leitor-telespectador caberá ler O idiota, O mercador de Veneza, assistir O pianista e, então, refletir o propósito da intertextualidade de Roman Polanski.
No ano de 1945, Szpilman escreveu um relato da sua sobrevivência em Varsóvia. Sua história transformou-se em livro de título Morte de uma cidade. Décadas depois, o cineasta Roman Polanski, que também dirigiu a comédia-terror A dança dos vampiros (1967) e o suspense-psicológico O bebê de Rosemary (1968), construiu versão de toda essa história dramática vivida pelo músico Władysław Szpilman. O pianista ganhou três orcars, o de melhor diretor, melhor ator e melhor roteiro adaptado, sendo indicado ainda para melhor filme, melhor fotografia, melhor figurino e melhor edição.
Polanski, Shakespeare, Dostoiesvisk. Um diretor francês, um dramaturgo inglês, um escritor russo. França, Inglaterra e Rússia, países aliados naquela guerra em combate aos alemães. Coincidências?
Tenham os leitores ideia da dimensão da genialidade de Polanski. Fizera ele teste com mais de 1.400 atores para encarnar o papel do pianista Szpilman. Outro fato curioso é que sua mãe morrera em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial e, quando ainda criança na Polônia, para se escapar dos nazistas, escondia-se nos cinemas.
Reverencio O pianista, sua intertextualidade presente em cenas e diálogos chocantes, seu começo estimulante, seu desenrolar aterrador e o seu desfecho extraordinariamente carregado de suspense, compaixão e poesia. Tudo isso encarnado por um elenco de primeiríssima linha.
Jhé
Jhé

9 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 17 de dezembro de 2017
Baseado nos tempos do governo nazista Adolf Hitler o filme mostra um musico ao qual sua unica arma e tocar piano ele luta pela sobrevivência fugindo dos soldados nazistas se refugiando na casas abandonadas e entre escombros ele vai tentando sobreviver...
João Lucas B.
João Lucas B.

4 seguidores 28 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 3 de janeiro de 2019
"O pianista" de Roman Polanski, conta a história real de Wladyslaw Szpilman, um pianista polonês, que por ser judeu, é perseguido e sofre com as atrocidades cometidas pelos nazistas. Adrien Brody, vencedor do Oscar de 2003 por esse filme, está excepcional; Consegue convencer como pianista e a mudança dele ao decorrer da trama é espetacular.Ao perder a família e todos que o ajudavam, ele se transforma e passa muito bem o sofrimento da guerra e da perda, assim como a falta de comida e a luta pela sobrevivência; Aliás, Adrien perdeu 13 kilos para demonstrar essa mudança.
O roteiro adaptado, que também levou o Oscar, é muito bem escrito e narra muito bem o sofrimento do protagonista.Chega a ser um pouco lento no decorrer da trama mas nada que atrapalhe o filme.
Roman Polanski fez um de seus melhores trabalhos aqui, junto do diretor de fotografia faz cenas belíssimas e consegue passar o horror sofrido pelos judeus perseguidos.
Com certeza é um clássico, consegue perfeitamente narrar o sofrimento da guerra, e dessa vez, não pelo ponto de vista dos soldados americanos, como tantas vezes já vimos, e sim de um pianista judeu.
Tocante, dramático, chocante e realista, "O Pianista" mostra o horror da guerra de uma forma extremamente dolorosa.
NOTA: 8.8
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