Média
4,0
293 notas
Você assistiu Projeto Flórida ?
5,0
Enviada em 24 de março de 2025
Filmaço!
Com uma direção excelente. O filme nos proporciona muitas emoções e a realidade de uma família em específico, no meio de todo aquele turismo pela cidade da Florida.
Uma verdadeira e dura história de vida.
4,5
Enviada em 20 de novembro de 2024
Dirigido por Sean Baker, é um retrato visceral e poético da vida nos limites do "sonho americano". A trama acompanha Moonee, uma garota de seis anos que vive com sua jovem mãe em um motel barato próximo à Disney. Apesar das dificuldades, Moonee e seus amigos encontram magia na rotina, enquanto Bobby, o gerente do motel interpretado magistralmente por Willem Dafoe (indicado ao Oscar), serve como uma figura paterna e compassiva. O filme se destaca por atuações naturais, especialmente da estreante Brooklynn Prince, e por sua estética vibrante, que contrasta com a dura realidade social abordada. Sem apelar ao didatismo, a obra critica a desigualdade, o abandono social e o impacto do capitalismo, mostrando a força da infância em meio ao caos. "Projeto Flórida" é uma obra emocionante, visualmente marcante e essencial para quem busca um cinema humano e reflexivo. É uma obra de rara sensibilidade que combina narrativa envolvente, atuações excepcionais e uma estética visual impactante, além de oferecer uma crítica social poderosa sem perder o tom humano. A única razão para não alcançar a nota máxima seria seu ritmo contemplativo, que pode não agradar a todos os públicos. Ainda assim, é um filme indispensável para os amantes de cinema.
3,0
Enviada em 14 de setembro de 2024
O filme é meio arrastado mas é até bom. O final não me agradou, mas não inválida o filme por completo.
5,0
Enviada em 27 de julho de 2024
esse filme é TÃO -----------, é um filme interessante que aborda a vida de quem vive nos arredores dos parques da disney o filme aborda a situação em que essas pessoas vivem, e é realmente triste, mas por mais que os personagens sejam tecnicamente ficticios, eu fiquei muito triste em relação a monnie e sua mãe, acho que ambas mereciam muito mais do que lhes foi concedido, fico trsite de imaginar que isso realemnte acontecem.
0,5
Enviada em 31 de março de 2024
Pessimo. Perda de tempo. As mensagens são óbvias e clichês. Final horrivel, tanto literal quanto subjetivo.
2,0
Enviada em 7 de maio de 2023
Não gostei do filme. Ok que é filmado com o celular, e isto está “na moda”. Não é isso que me incomoda. Tambem não é o fato do filme se encaixar naquela categoria do “filme que não acontece nada”. Roma (2019), o longa mexicano vencedor do Oscar, também é este tipo de filme que acompanha uma história de vida sem tramas elaboraras, e é sensacional.

Acho que Flórida Project não conseguiu ttansformar a luta de mãe e filha em uma boa história para ser contada no cinema. O filme passa e você não se prende. Entra no looping da rotina de vida dos personagens principais sem entregar nada além.

A atuação convincente da mãe (Bria Vinaite) e, em alguns momentos, da filha (Brooklynn Prince) nem de longe seguram o interesse neste longa moroso.
4,5
Enviada em 9 de novembro de 2024
Uma história sobre o lado da infância não mostrado muito nos filmes. Crianças de famílias mais carentes, cujo principal recurso para brincar é a imaginação. A proximidade da localização onde o filme ocorre com o Magic Kingdom da Disney gera um contraste brilhante pra história.
Ótimo filme, história linda, grandes atuações. Acho que eu esperava um pouco mais do final mas ainda assim foi ótimo.
Fsccneto

1 crítica

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1,0
Enviada em 23 de novembro de 2021
Péssimo filme por que tem como protagonistas uma mãe francamente débil mental, mulher revoltada contra si mesma e o mundo, e sua filha de 6 anos que copia a mãe em tudo e por tudo. Não dá pra saber a razão do roteirista haver escrito tal roteiro nem a razão do diretor haver dirigido tal filme, muito menos saber por que o ótimo ator Willem Dafoe participou dessa porcaria.
4,5
Enviada em 29 de setembro de 2021
Os cenários de Projeto Flórida se manifestam como aspecto mais evidente, por serem tomados de cores berrantes e outdoors chamativos. Ao invés da espetacularização desses ambientes, há um sentimento de grandiosidade decadente, numa espécie de adoração à materialidade daquilo que é aprazível ao turista, acompanhada de uma supressão de qualquer aspecto que remeta ao familiar.

Sean Baker ressalta tudo isso através de um ótimo uso das lentes grande angulares. São muitos planos com os personagens quase como sendo engolidos pelos cenários, chamativos e deformados dentro da janela de imagem. É notável como os planos de Baker parecem pinturas, enquadramentos que representam o aprisionamento dos personagens dentro daquele universo. O tempo parece andar mais lentamente nos arredores do Castelo Mágico.

A mise-en-scène se concretiza de modo eficiente quando Baker consegue unir essa construção visual a uma sensível direção de atuação. O comportamento das crianças é muito bem caracterizado como um espelho dos adultos ao seu redor, sem tornar isso totalmente artificial. O trabalho de direção aqui é magistral no transitar entre o aspecto inocente dos atores mirins e a verbalização de um comportamento que é alheio a isso.

A narrativa do filme progride através de uma estrutura que remete ao episódico, como muitas cenas funcionam bem de modo isolado. Além disso, algumas transições são feitas de ações que não possuem conexão causal com os acontecimentos anteriores e seguintes. Longe de prejudicar o seu ritmo, há através disso um reforço no sentimento de desamparo na situação das personagens. Nessa irregularidade das cenas a trama se revela de modo sutil: não podemos prever o que se seguirá no filme, assim como as vidas das personagens, marginalizadas e desprendidas de qualquer raiz, não evidenciam qualquer objetivo que não seja o de sobreviver ao momento.

Como contraponto a essa narrativa que pouco progride dentro de uma lógica tradicional, a cena final possui aspectos que a diferem do restante do filme. Baker sai de uma estética mais própria do indie cinematográfico americano e encena uma sequência que parece até uma peça publicitária da Disney pelo modo como é filmada. Tal escolha possui seus riscos evidentes, podendo soar como um recurso genérico para elaborar um final sensível, mas acaba funcionando muito bem em torno dos contrastes com o restante da obra.

Até ali, o filme transmitia uma atmosfera que parecia espremer os personagens dentro dos cenários de grandiosidade decadente, na onipresença de um tom de cafonice suburbana estadunidense que se revela como totalmente entregue ao entorpecimento das atrações turísticas e seus periféricos mercadológicos. Nesse sentido, a decupagem da sequência final representa uma libertação, ainda que abertamente fantasiosa, dessas crianças.

No fim das contas, o título do filme acaba, através de sua ambiguidade, ressaltando a ideia de materialidade inebriante dos arredores. Não há projeto para a Flórida destas personagens além daquele, de concreto e aço, que recebe tal alcunha. Não há sonhos, senão os imediatos: o sorvete do dia, a calda extra, o novo quarto de aluguel.
3,0
Enviada em 16 de junho de 2021
Filme simpático, com boas atuações, direção impecável e com vários elementos bons. O final é a melhor parte. Senti, porém, falta de acontecimentos. Não chega a ser parado, mas também não acontece muita coisa e, no fim das contas, é um bom entretenimento que não acrescenta muito na experiência cinematográfica.
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