Projeto Flórida: Críticas - Página 3

Sei, não. Talvez eu seja conservador demais. Mas, desagradam-me alguns filmes que buscam a linguagem do Neorrealismo italiano. Aliás, preciso rever filmes italianos da época. Atuações naturalistas, tom documental, cenas jogadas como se os fatos não tivessem uma lógica consecutiva. Assim é, para mim, PROJETO FLÓRIDA. Incensado como a grande surpresa de 2017, não me capturou como, por exemplo, INDOMÁVEL SONHADORA de 2012. Ali, a história me conquistava desde o início. Crianças, em filmes, são armadilhas boas e assim é com a protagonista de PROJETO FLÓRIDA. Apesar de um elenco muito bem afinado, é dela o filme e é ela que angaria simpatia num filme que tanto promete. Sim, é muito próximo da realidade daqueles que vivem à margem (e que, infelizmente, carregam crianças com eles), mas, só em seu final nos acena com a poesia. Muito flagelo, pouca redenção. Talvez buscando uma sôfrega narrativa, os cortes são tão abruptos que quase nem sobra tempo para torcer por uma menina tão cheia de energia. Irregular.

Simples, bonito, gracioso e pueril. as crianças se divertem, a mãe procura fazer o máximo para a pequena de seis anos que aliás a pequena protagonista está bem a vontade nas gravações. Filme lindo para aproveitar cada cena cada fotografia casa suspiro das crianças. Parabéns ao filme e Willian Daffoe como o protetor destes vulneráveis.

Muito bom filme. Considero ainda o Cinema como uma Arte, verdade que é bem dirigido e os actores são reais. Os jovens muito bem dirigidos. Filme a ver e não esquecer.

O bom do filme é a pequena atriz. O filme em si é arrastado, a história ao cabo decepciona e você sai do cinema imaginando que o roteiro poderia ter seguido várias direções mais interessantes.

História bem interessante, não gosto do final, abriu várias questões interessantes e deixou a maioria do ar e tirando a protagonista, as outras crianças eram muito duras, destaque para William Dafoe.

Para lê a critica completa no link abaixo:
http:// parsageeks.blogspot.com. br/2018/03/ cinema-456-projeto-florida. html

Ótimo! Surpreendente história de mães solteiras e seus filhos pré-adolescentes, vivendo num hotel de baixa renda, no entorno da Disney, Orlando. Excelentes atuações das mães, em especial a protagonista, vivida por Bria Vinaite. O diretor Sean Baker (de "Tangerine") consegue articular ternura - sem pieguice - com bastante tensão dramática, além de uma ácida crítica social à alienada Disneyland. O ponto mais alto do filme é a transmissão do antimaniqueísmo, ao abordar a condição "largada" das crianças não enquanto desamor. As precariedades financeiras não obnubilam as tentativas de cuidado com os infantes.

Excepcional atuação das crianças, o filme mostra os dramas atuais da vida real na Florida., bem ao lado do mundo maravilhoso de fantasia da Dysneyworld

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O outro lado do paraíso!
PROJETO FLÓRIDA (The Florida Project

PROJETO FLÓRIDA é um filme americano independente, dirigido, produzido e roteirizado por Sean Baker (Tangerine / Uma Estranha Amizade), juntamente com Chris Bergoch na produção e no roteiro.

O longa conta a história de Moonee (Brooklynn Prince), uma garotinha de apenas 6 anos que vive junto com sua mãe em um motel no subúrbio da Flórida. Um local que fica aos arredores da Disney.

O filme é uma verdadeira história de vida, à começar pelo local que Moonee vive, um local pobre cercado por crianças que vivem soltas levando a vida da forma mais simples e singela. As crianças vivem aos arredores do parque da Disney, um local que simboliza um verdadeiro sonho pra qualquer criança, mas não para aquelas, talvez pela simplicidade, ou pela falta de conhecimento, ou até mesmo pela dificuldade pelas quais são submetidas a passar no seu dia a dia.

O longa é muito coeso no que se propõe, na veracidade como encaramos os fatos ali expostos. Temos um começo singelo aos olhos das pequenas crianças que habitam o local, com suas brincadeiras e até mesmo, todas as confusões que elas causam aos vizinhos. Moonee é a líder da bagunça, uma garotinha muito meiga que apronta de tudo juntamente com seus amigos. Um fato muito curioso pela forma como a pequena Moonee é criada, sem nenhum tipo de educação imposta pela mãe, pelo contrário, vemos uma garotinha mal educada com seus vizinhos, se mostrando um verdadeiro espelho da mãe.

O diretor Sean Baker fez um trabalho magistral, ditando um começo do longa mais suave ao observamos o cotidano das crianças e de seus familiares. Com o passar do tempo o filme fica cada vez mais sério, nos demostrando a verdadeira história de vida de cada um ali presente, principalmente a vida Moonee e de sua mãe Halley (Bria Vinaite). Um filme totalmente independente, com um baixo orçamento, o que fez Sean Baker brilhar no comando. Podemos observar um grade trabalho de fotografia, uma boa trilha sonora, uma ótima ambientação, um grande trabalho de câmeras, que muita das vezes nos passava a veracidade de cada cena, com filmagens mais simples, que acompanhavam os passos de Moonee enquanto ela simplesmente brincava e se divertia.

A pequenina Brooklynn Prince é a verdadeira arte de uma criança em cena e atuação! Uma garotinha simples, meiga, inocente, verdadeira, singela, que levava sua vida da forma mais natural possível, sem ao menos perceber os perigos que a rodeava, muita das vezes uns perigos impostos pela sua própria mãe. Brooklynn Prince deu um show em cada cena que aparecia, com uma interpretação leve e delicada, que parecia que ela estava brincando em seu cotidiano e não atuando. Ao mesmo tempo que ela demonstrava uma maturidade de gente grande ao se deparar com cenas que exigiam sua dramaticidade e, ela soube dar conta do recado direitinho, nos impactando e nos emocionando com uma cena final verdadeira, de cortar o coração.

Bria Vinaite (até então desconhecida) está surpreendentemente bem no filme! Um papel forte, verdadeiro, impactante, que adentra em uma dura realidade humana que infelizmente estamos acostumados nos dias atuais (hoje em dia temos muitas mães Halley e muitas filhas Moonee). Uma mulher ainda jovem, porém, uma mãe despreparada, que não consegue um emprego decente, que não consegue se manter e nem manter a própria filha. Causando uma vida medíocre tanto pra ela quanto pra filha, sendo obrigada encarar meios abusivos de trabalhos (se é que podemos chamar assim né), o que de certa forma atingia diretamente a sua filha, que nem ao menos é educada com dignidade. Mas na questão do amor pela filha, ela demonstra com muito vigor, o que flui com bastante originalidade, causando uma grande empatia e uma forte química entre mãe e filha.

Willem Dafoe é uma grata surpresa pra mim no filme, não esperava que ele estivesse tão bem (sem nenhum demérito). Dafoe vive Bobby, o gerente do motel. Uma pessoa simples, que leva seu cotidiano voltado ao trabalho, que desempenha com bastante vigor, ao cuidar dos moradores e de todos os seus problemas. O veterano Willem Dafoe brilha no meio do elenco mais desconhecido, desenvolve um excelente trabalho com uma excelente atuação (muito bem indicado ao Oscar).

Quais são os métodos que a academia utiliza pra julgar os filmes, as atuações e as produções? Acho que o longa deveria ter sido mais bem lembrado em vários quesitos, mas infelizmente ficou apenas com uma indicação à coadjuvante. Claramente Brooklynn Prince merecia uma atenção maior por parte da academia, e não é pelo fato de ela ser uma criança, mas sim por todos os seus méritos que vimos em cena. Pelo menos fomos agraciados pelo seu prêmio no Critics’ Choice Awards, onde ela levou o troféu de Melhor Atriz Jovem, se emocionando e nos emocionando com seu belo e verdadeiro discurso (com certeza ela terá um futuro brilhante).

PROJETO FLÓRIDA é a prova de que com simplicidade também fazemos genialidade. Com pouco fazemos muito, basta acreditar e trabalhar. Com baixo orçamento e baixa estrutura também criamos obras-primas. [01/02/2018]

Acompanhamos o cotidiano de Halley (Bria Vinaite), que faz o que pode para conseguir ao menos alimentar sua filha, Moonee (Brooklynn Prince), ainda que com refrigerantes e comidas industrializadas baratas. A partir das brincadeiras de Moonee com seus amigos, Scooty (Christopher Rivera) e Jancey (Valeria Cotto), podemos observar como vivem as crianças que não entram na categoria de mundo perfeito da Disney, alternando o tempo com travessuras, caminhadas e pedidos de esmola para comprar um sorvete.

um filme que já está ganhando vários prêmios e possível cotado para o Oscar Eu fiquei quase o filme inteiro preocupado em alguma coisa ruim acontecer com a menina o filme tem esse jeito de deixar preso a atenção de quem assiste mas pra ser sincero o final me decepcionou um pouco🌟🌟🌟