Um filme muito bom!, este filme foi sim uma boa sacada, podemos assim dizer, mas para quem viu o Creed: Nascido Para Lutar já criou uma boa impressão, mostrando ao espectador os personagens de forma dinâmica, onde a visualização dos envolvidos era caracterizada por um cartão ilustrativo, com o cartel do lutador/personagem, seu apelido, seus prêmios, o primeiro filme do Creed é ótimo, lá seus furos de roteiro, mas é normal..
já neste filme que da continuidade á saga de Adonis Creed, não temos esta visualização caracterizante, o Viktor Drago nos é apresentado de forma silenciosa, não sabemos sua história, não sabemos suas origens e só para quem assistiu ao trailer poderia ter uma impressão (mesmo que errada) de Viktor Drago, filho de Ivan Drago.
a partir daí, o filme continua de onde parou (Creed 1) já nos primeiros minutos de filme, vemos Adonis lutando com Danny Wheeler
(o mesmo que ganhou a aposta do Mustangue de Creed no primeiro filme)
já recuperando seu Carro,
nós percebemos um lutador, muito melhor no Adonis em técnica,
ele vence a luta, recupera o seu Carro e vai pedir Bianca em casamento
e aí é nós apresentado o desafio, Viktor Drago, com ajuda de um promotor e de seu pai Ivan Drago, desafia Creed, tendo um psicologico muito abalado por vingança e ódio,
ele perde a luta com Drago
e aí começa a reconstrução para voltar com tudo para a revanche.
O filme inteiro é com base na PATERNIDADE, fator que além de deixar um filme de LUTA dramático, consegue mexer com as emoções do próprio espectador, nos levando á também nos familiarizarmos com Drago e seu filho, um único
ponto ruim, é que o filme nos mostra uma mãe muito desconhecida
, pela qual, não foi cultivado o relacionamento com Ivan e nem com Viktor Drago.
Chegando ao fim dessa resenha, quero dizer que o Ryan Coogler faz muitíssima falta neste processo de Creed, mas relatando os pontos bons, o filme é equilibrado, tem identidade própria na questão do DRAMA, e consegue nos levar a acompanhar essa história com empolgação com cenas de luta espetaculares, diálogos muito bem trabalhados, e um roteiro que sim, é de fato, digno de ser chamado um roteiro para um filme que compõe a sequencia da série Rocky, esta meia estrela que não dei foi por conta das filmagens repetitivas, e sempre o mesmo, do mesmo, que está sempre na mesmice, mas, não tira a qualidade do filme.