The Bye Bye Man começa tão bem que me deixa triste que este filme não consiga sustentar sua promessa. Com um personagem obscuro de nome tosco, The Bye Bye Man é tenso, mas sem noção.
Neste filme, seguimos Elliot, Sasha e John, os dois primeiros namorados e o último o melhor amigo de Elliot, que resolvem alugar uma casa para morarem juntos durante o período de faculdade. Como esperado de histórias de terror sobre monstros à espreita, a casa está assombrada por uma entidade maligna com motivos duvidosos.
Não podemos ignorar o nome da entidade: Bye Bye Man. Que nome besta! Se o filme ainda nos desse alguma explicação, este nome seria aceitável, mas a falta de profundidade no enredo é o que destrói este filme. O filme gera tensão, sim — não é original, mas okay —, mas falta história de fundo, falta contexto. Assistimos o tormento de Elliot causado pelo Bye Bye Man, mas Elliot não esbarra em nada expositivo, nada que explique o que a entidade é, o que a entidade pretende com tudo isso. Uma pena, porque a imagem de abertura é muito boa.
A computação gráfica é bem inferior, amadora, o que é surpreendente considerando-se que o orçamento fora de aproximadamente 7 milhões de dólares. Mais que isso: para quê computadorizar aquele monstro? Aquele monstro não adiciona nada à trama.
The Bye Bye Man brinca com a ideia de uma sequência, o que parece factível com base na arrecadação geral. Particularmente, eu preciso de uma sequência que explique melhor quem é essa entidade satírica com um nome cômico.