Que decepção e tragédia na vida de uma personagem que idealizava um recanto de paz e aconchego e de repente se vê em meio a um caos insano, fora do controle. Mãe! É muito profundo, cheio de camadas, simbologias que evidenciam um " eu" muito sofrido, arruinado, que vai muito além do que até seu diretor e roteirista declarou. Ele foi sábio nas declarações. Falou e cutucou, mas se falasse mais a outra metade do munfo cairia em cima dele ( já que metade caiu mesmo, e ele até tentou fazer Marketing disso, citando em teasers opiniões inversas sobre sua realização msis recente.). Mãe! nos convida verdadeiramente a reflexões profundas, bem mais do que " Aha, já sei, ali é Eva, aquele é Adão, aqueles ali são Caim e Abel...". Mãe é o retrato vivo, visceral, de várias experiências, vivências, opções humanas, culturas. E que roteiro afiado, direção extremanente inteligente, contando tudo do ponto de vista da pacata personagem de Jennifer Lawrence, o que aumenta a empatia com essa dedicada, frágil e tão digna de ser tratada com carinho, mas que é alvo de tsnto abuso e desprezo. Em uma linguagem distorcida, discorre sobre várias nuances do que nos é simplesmente jogado no nosso exercício de viver, jogado e que forna um mosaico catastrófico e num contínuo de piora. Jennifer Lawrence no tom certo, nada caricata, muito empática, como sempre, em suas personagens O problena de "mãe!" foi ter sido lançado num ano pesado em Hollywood. Aronofsky, que já em " Cisne Negro" fez críticas visionárias, aqui nos entrega uma obra prima que em slguns momentos até nos faz lembrar " Os Pássaros", de Hitchcock. Tivesse sido lancado uns dois anos antes, certamente filne, roteiro, direção, fotografia e atriz estariam no minimo indicados aos premios anuais Hollywoodianos. Como foi na curcunstancia do caos em Hollywood, 2017, restou-lhe ser ressaltado com cores berrantes , transformando Aronofsky num senhor rabugento que depois de " Cisne Negro" desandou a trolar Noé e depois falar mal de Deus e da Bíblia. As pessoas estão numa era de imediatismo, parar pra refletir só se for em romances ou questões já batidas pelo tempo. Aí perdem em percepção.