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Tiago Negreiros
25 críticas
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4,5
Enviada em 26 de maio de 2024
É muito comovente o quanto uma tragédia pode mudar a vida de uma pessoa por toda a vida. Um deslize qualquer e tudo está completamente comprometido. Casey cumpriu e entregou o trabalho de sua vida. Vai ser difícil superar.
O grande destaque desse filme é Case Affleck no papel de Lee, um personagem depressivo e introspectivo interpretado de forma brillante pelo ator, a trilha sonora também é um grande diferencial, preenchendo adequadamente os momentos de silêncio do filme.
Cenas com gaivotas e neve acompanhadas de música de trilha sonora no estilo sacra abundam em um roteiro tedioso, que também abusa da quantidade de tragédias, bem no estilo dramalhão mexicano, do tipo desgraça pouca é bobagem. Reforçando a máxima de que nada é tão ruim que não possa ficar pior, a trama gira em torno de um personagem que perde três filhos, ainda bebês, em um incêndio que destruiu sua residência em que ele teve certa culpa pela ocorrência. Logo depois perde a própria esposa que abandona o casamento por não suportar sua depressão e a presença dele. Daí o cara tenta e não consegue suicidar e depois perde o irmão morre de modo prematuro, a única coisa que consegue fazer é se atormentar como zelador de um prédio, onde recebe um salário miserável. As paisagens com neve em Manchester são mostradas com bastante cuidado o que fornece algum prazer a quem assiste e a produção é excelente, mas o filme se arrasta sem humor e em meio a tragédias sucessivas, algumas verossímeis, outras forçadas. Direção firme e profissional que valeu indicação ao Oscar de melhor filme em 2017.
SENSACIONAL! Uma história um tanto confusa no início, mas que foge do drama óbvio, com atuações brilhantes, principalmente do personagem principal, que é bem enigmático, mas transmite toda dor e angústia apenas no olhar. Bem profundo
Manchester à Beira-mar é mais um triunfo do realizador Kenneth Lonergan. Um drama seco porém nunca apático, ainda traz uma performance centralizada realmente impressionante de Casey Affleck. Apesar de ser um filme indelevelmente deprimente que trata de coisas trágicas, o excelente argumento não se priva de boas sacadas de humor aqui e ali. Poderia ser um filme pretensioso e indulgente, mas Lonergan, apesar de se levar à sério, não quer estar acima de piadas de sexo, humor negro, auto sátira, e até um pouco de comédia física, mostrando controle e descontração com seu projeto. Povoado por personagens encorpados, o elenco ainda conta com a sempre competente Michelle Williams(que, apesar de passar um pouco do ponto em uma cena e outra, entrega bem o que é exigido dela), e o jovem talento Lucas Hedges, que quase rouba o filme. Esta é uma 'semi Obra-prima' com atuações de primeira, uma direção detalhada, e um roteiro sutil perspicaz o bastante para desenvolver bem uma trama que, embora pareça simples, é dolorosamente complexa. Manchester by the Sea é uma daquelas experiências agridoces que ficam com você dias após a assistida.
Filme sensacional, apresenta o drama gigantesco de um personagem de uma forma real, correta , sensível. Lee é um personagem que fala pouco , só explode batendo nos outros , mas a tristeza e a dor dentro dele foram muito bem retratadas pelo ator. Michelle Wiiliams no papel de Randi tem poucas cenas ,mas dá show . Manchester à Beira Mar é um filme bem impactante .
Manchester à Beira-Mar é um filme totalmente pesado, um filme totalmente depressivo e o personagem Lee Chandler (Casey Affleck) tem uma historia muito triste, e você acaba pensando que filme vai acabar virando uma historia de superação, mas no final só vai ficar no pensamento. Manchester à Beira-Mar é um longa pesado sobre perda e uma tentativa de recomeço, Trata-se como superar um luto, e se tem como você superar uma perda tão grande.
EU NÃO SOU CRÍTICA, VI O FILME E CHOREI VÁRIAS VEZES..OS PERSONAGENS SÃO RUDES E CONTUNDENTES, UNS COM OS OUTROS, MAS AMAM -SE APAIXONADAMENTE, NÃO CAEM NO ABISMO SOZINHOS. O ATOR QUE INTERPRETA LEE CHANDLER, MEU DEUS, É UM TESOURO QUE O CINEMA DO MUNDO, NÃO SÓ AMERICANO, TEM.
A TRAGÉDIA, A CULPA, A EXPIAÇÃO. . EU SENTIA A RESPIRAÇÃO DO ATOR ABSOLUTAMENTE CLARA. ..
JURO QUE VI UM SER DIVINO PROFERINDO A DOR DA HUMANIDADE.
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