Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Jake D.
95 seguidores
109 críticas
Seguir usuário
4,5
Enviada em 18 de fevereiro de 2017
Manchester a beira mar... neste filme, o Casey Affleck dá uma das melhores interpretações de sua carreira, provavelmente dessa vez ele irá levar o óscar. O filme conta a história de um homem chamado Lee Chandler (Casey Affleck), que é forçado a retornar para sua cidade natal com o objetivo de tomar conta de seu sobrinho adolescente após o pai (Kyle Chandler) do rapaz, seu irmão, falecer precocemente. Este retorno ficará ainda mais complicado quando Lee precisar enfrentar as razões que o fizeram ir embora e deixar sua família para trás, anos antes. A direção deste filme é do Kenneth Lonergan, e ele faz um excelente trabalho aqui, os movimentos de câmera são muito bem pensados, ele faz com que a narrativa te prenda do início ao fim, e a edição é muito bem fluída. O roteiro também é de destaque, os diálogos são extraordinários, e o final é sensacional. Há algumas cenas que não são necessárias para a história, o filme poderia ter uns 10 minutos a menos, mas isso não irá te tirar do filme. As interpretações são todas muito boas, a Michelle Williams está muito bem aqui, mas o melhor de todos é sem dúvidas o Casey Affleck, que dá uma das melhores interpretações de sua carreira. Visualmente o filme é deslumbrante, a cinematografia é praticamente um colírio para os olhos de tão linda que é, e a trilha sonora é perfeita. Manchester a beira mar é um excelente filme que consegue ser cativante e emocionante, Casey Affleck está em um de seus melhores papeis e provavelmente irá levar o óscar. Recomendo!
Filme muito impactante, que deixa o espectador angustiado com a imensa dor da perda. Mas diante de uma tragédia na vida, são os laços familiares e as relações sociais, incluindo a Igreja, que fornecem alguma sustentação e sentido para a vida. Neste aspecto, o filme tem uma defesa velada da conservação dos laços sociais, em um lugar onde as pessoas se conhecem pelos sobrenome das famílias, e os amigos estão presentes nos momentos mais difíceis. Uma bela fotografia e uma atuação do Affleck que expressa um profundo vazio existencial.
Um bom filme. Um drama na vida de um homem que sofreu um grande trauma, que ele assume como sua culpa. Com excelente direção e ótimos atores. Casey Affleck, ator principal, que faz o personagem Lee Chander, dá um show de interpretação. Não é um filme caro. Sem efeitos especiais, sem cenários caros, mas com uma dramaticidade incrível. A história é comum, numa cidade americana comum, com pessoas comuns. O personagem principal vive da pesca, junto com seu irmão. Após o trauma, muda de cidade e vai exercer a função de zelador de prédios. Seu temperamento é tímido, retraído, mas explosivo e indelicado e as vezes grosseiro, quando a situação pede calma. É o tipo de filme que não sai de sua cabeça. Isso é bom. Para quem gosta de cinema de qualidade, vale a pena.
Kenneth Lonergan dirige o filme de forma extremamente melancólica mas nunca apática, o filme não se preocupa em fazer o telespectador chorar, antes ocupa o tempo explorando os dramas do personagem Lee Chandler, um ser humano completamente destruído por conta de escolhas ruins do passado. É um filme simples para pessoas comuns, é sobre o luto e a forma com que cada um supera isso (ou não), a identidade dos personagens pode fazer com que várias pessoas se sintam representadas nesse filme. O contraste é visível no filme, a jovialidade de Patrick e a depressão de Lee, até em alguns flashbacks que mostram como tudo era antes de certas coisas acontecerem. Pegue a série Bloodline e misture com Little Miss Sunshine. Esse é o nosso filme.
Gostei muito do filme, o roteiro me prendeu, mas acima de tudo a atuação do Casey Affleck me fez achar um filmaço, com certeza é forte candidato ao Oscar de melhor ator.
spoiler: spoiler:
A angústia e as dores que ele guarda e que o fizeram fugir de tudo aquilo que faz ele lembrar do passado são tocantes e o filme não é melodramático, ele é simples, duro e verdadeiro, a melhor cena pra mim foi quando ele explica ao sobrinho que não superou.
Manchester A Beira Mar Lee Chandler (Casey Affleck) é um zelador de condomínio nos EUA, vivendo uma vida solitária e com muito serviço pra fazer nos apartamentos, recebe a notícia de uma doença cardíaca de seu irmão Joe Chandler (Kyle Chandler) que tem um filho Patrick ( Lucas Hedges) e a situação é meio grave e talvez ele não tenha muito tempo de vida, ao decorrer da história flashbacks vão rolando, mostrando que Lee tinha uma família, era casado com Randi (Michelle Williams) e tinha 3 filhos, mas vive sozinho atualmente, depois de um certo tempo Joe morre e Lee precisa ir para Manchester na Inglaterra cuidar dos preparativos e ser o tutor de Lucas que está com 16 anos, um jovem ativo que pratica Rocket, basquete e tem uma banda, ele volta e precisa encarar seu passado sombrio que o afeta nos dias atuais, um terrível acidente doméstico que ceifou a vida de seus filhos e afastou sua esposa, lidar com um velório no inverno rigoroso, onde talvez tenha que deixar o corpo num freezer da funerária, pois é impossível fazer um buraco com a terra congelada e as questões emocionais e o futuro do sobrinho. Bom galera esse filme teve 6 indicações ao Oscar 2017, na minha opinião é melhor que a chegada e La La Land, apesar de gêneros muito diferentes, Até o último homem fica em primeiro e Manchester a beira mar em segundo mas falta alguns dá lista pra eu acompanhar, o filme tem uma das fotografias mais magníficas que eu já vi, os atores indicado ao Oscar mereceram realmente estarem ali, Casey Affleck faz um homem frio que foi moldado pela dor dá perca dos filhos, e faz uma das cenas mais incríveis que eu já vi, um depoimento do acidente doméstico e em seguida uma tentativa de homicídio que impacta o telespectador. Bom galera recomendo.
Manchester à Beira Mar é um filme com uma história triste, trágica e de muita dor. Mas é um filme real. É um filme fácil de se identificar. É um filme que mostra as coisas com muita clareza, frieza e do jeito como são. Apesar de tamanha tragedia, ainda te faz rir e te coloca no lugar daqueles que viveram momentos que não há como mudar o que já foi. Filme sobre a vida, suas voltas, sem muitos porquês. Do jeito que é.
Filme sensacional! É um filme extremamente simples mas com muita coisa a dizer, ele aborda temas como o perdão o luto e como é difícil continuar vivendo após um trágico passado. o filme é incrivelmente dirigido por Kenneth Lonergan ele faz uma abordagem muito emotiva da historia e faz com que o espectador sofra junto com o personagem Lee Chandler (Casey Afflek que traz uma interpretação sublime), ele é um homem destruído, amargurado e a verdade emocional que ele traz é contagiante(merece o Oscar de melhor ator) o Lukas Hedges também esta muito bem e consegue transmitir com perfeição todo o drama de um adolescente, a fotografia do filme é ótima com um tom azulado que ressalta o frio da cidade de Manchester. em seu começo o filme não conseguiu prender muito minha atenção o ritmo é lento de mais, porém após uns 15 minutos da história você entende o real sentido do ritmo tão paciente e da edição que no começo parece ser bem estranha. É importante ressaltar que esse não é um filme para qualquer um ele necessita de um compromisso do espectador, e principalmente de paciência, mas é um filme emocionante, cativante e o mais importante é um filme memorável.
Casey Afleck entrega uma atuação fantástica, personagem melancólico, atrelado ao trauma não superado de seu passado. Incrível como a trama consegue ser eficiente ao não abordar apenas a tristeza e dor do protagonista, sendo capaz de mesclar momentos alegres, cômicos, dramáticos na medida ideal. Os momentos de flashback sempre destacam algo importante, sem escapar ao tema, recurso utilizado com primor pela produção. A revelação do motivo pelo protagonista está preso ao passado e sua posterior reação ao acontecimento é brilhante, estabelece o clímax perfeito. O clima reflete sua vida fria e sem alma. É uma obra-prima bela e tocante, o mais espetacular do ano.
Manchester à Beira Mar é um filme decente, mas não é essa primazia toda a ponto de ser indicado em premiações. É um filme que tem seus pontos positivos, com sua abordagem diferente sobre como enfrentar a morte e a dor, mas que também é seu ponto negativo. É um filme que pode ser facilmente esquecido.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade