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    Magia ao Luar
    Média
    3,8
    284 notas
    Você assistiu Magia ao Luar ?

    26 Críticas do usuário

    5
    3 críticas
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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 3 de abril de 2017
    Ilusionistas têm o costume de lidar com o fantástico e possuem a função de convencer o seu público de que os truques que eles desempenham nos palcos acontecem de verdade. Por isso mesmo, talvez, seja uma obsessão deles fazer com que as suas mágicas sejam as mais perfeitas possíveis, de forma a que as mesmas não possam ser questionadas. Stanley (Colin Firth), o protagonista de Magia ao Luar, filme dirigido e escrito por Woody Allen, é um exemplar fiel desse tipo de gente.

    A trama do filme coloca-o em contato com a jovem Sophie Baker (Emma Stone), que tem impressionado uma família rica que está hospedando-a com seus dons mediúnicos. A função de Stanley é desmascarar Sophie. Enquanto Magia ao Luar se dedica às interações entre Stanley e Sophie e à discussão entre a ciência e a religião, o filme se desenvolve muito bem. Entretanto, Woody Allen perde a mão por completo no quarto final do longa, quando uma reviravolta coloca estas duas personagens envoltas com o sentimento que passam a desenvolver um pelo outro.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.205 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Woody Allen é um contador de histórias mediano, pois ele consegue utilizar (ou manipular) os personagens dos seus filmes (que dirige e escreve) ao seu bel prazer. Seu objetivo não é criar uma trama muito complexa, mas apenas discutir os temas recorrentes de sua cinegrafia mais recente. Dito isto, o que pode talvez elucidar porque há muitas pessoas que não gostam dos seus filmes, por outro lado essa ambição de sempre explorar ao máximo as premissas de seu raciocínio sobre questões além-vida (e a própria vida) são fascinantes _per se_, e na maioria das vezes não precisaria mais trama do que aparece em seus filmes para gerar uma boa discussão. Seus diálogos, pode-se dizer, são um monólogo constante sobre filosofia. Só isso já torna não apenas seus trabalhos altamente assistíveis, mas, em geral, muito acima da média de Hollywood (que busca justamente o oposto: quanto menos o espectador precisar pensar, melhor).
    H31TOR
    H31TOR

    3 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de setembro de 2016
    Me surpreendeu negativamente a crítica do adoro cinema(que por praxe é incrogruente), mas mais ainda dos usuários que se acham cinéfilos...Esse filme retrata bem o niilismo e a misantropia como poucos filmes, diálogos interessantes e o filme retratou com precisão o paradoxo de um personagem vestido pela lógica e pela razão se conflitando pra não aceitar uma irracionalidade... ótimo filme, talvez tantas críticas negativas não reflitam à realidade por simplesmente não entenderem a proposta do filme.
    Fazer uma crítica baseada em comparações com outros trabalhos do diretor explica a limitação desses "cinéfilos".
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 30 de junho de 2016
    Woody Allen é um contador de histórias mediano, pois ele consegue utilizar (ou manipular) os personagens dos seus filmes (que dirige e escreve) ao seu bel prazer. Seu objetivo não é criar uma trama muito complexa, mas apenas discutir os temas recorrentes de sua cinegrafia mais recente. Dito isto, o que pode talvez elucidar porque há muitas pessoas que não gostam dos seus filmes, por outro lado essa ambição de sempre explorar ao máximo as premissas de seu raciocínio sobre questões além-vida (e a própria vida) são fascinantes _per se_, e na maioria das vezes não precisaria mais trama do que aparece em seus filmes para gerar uma boa discussão. Seus diálogos, pode-se dizer, são um monólogo constante sobre filosofia. Só isso já torna não apenas seus trabalhos altamente assistíveis, mas, em geral, muito acima da média de Hollywood (que busca justamente o oposto: quanto menos o espectador precisar pensar, melhor).
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.192 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 12 de junho de 2016
    Entra ano e sai ano, quase religiosamente, o diretor Woody Allen lança seu filme anual. Alguns são inesquecíveis, outros nem tanto, mas rara as vezes são ruins, na verdade não lembro de nenhum.
    Mesmo quando não atinge seu auge, seus filmes medianos são acima da média. É o caso desta comédia romântica com Colin Firth e Emma Stone como protagonistas. Ele um gênio da mágica, ela uma médium que se pretende descobrir charlatã.
    Da reconstituição da época de 1920, das atuações, direção e em especial pelo roteiro farsesco, Allen tira humor da situação nos diálogos entre os personagens e na farsa que ele criou para esta história.
    É uma obra mais água com açúcar, perfeito para dias que se pede algo leve.
    Curiosidade. Primeiro trabalho da atriz Emma Stone com Woody Allen.
    Nota do público: 6.6 (IMDB)
    Nota dos críticos: 52%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $10 milhões
    Mundo - $51 milhões
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    Juliano F
    Juliano F

    1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de março de 2016
    Curto muito Woody Allen e a forma que transfere pra seus filmes temáticas provocativas sobre a vida. E ao mesmo tempo consegue linkar com uma história de amor que se inicia turva e cheia de depreciações para um final que geralmente nos abençoa com a alma mais romântica.
    Lucas Augusto Campos
    Lucas Augusto Campos

    4 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de abril de 2015
    Woody Allen é um dos cineastas mais ativos do cinema. Dirige e escreve um filme a cada ano, sem exceções. Ano passado, fui presenteado com a magnânima obra-prima Blue Jasmine, que deu o Oscar a Cate Blanchett. Este ano, Woody lança Magia ao Luar. Não é a primeira vez que Woody aborda o mesmo assunto. A magia já foi tema deste gracioso cético. Em 2001, a comédia O Escorpião de Jade, estrelada por Helen Hunt, e também por Woody Allen - em uma de suas últimas performances no cinema - não me surpreendeu tanto. Em 2006, em sua segunda parceria com Scarlett Johansson, antecedida pelo genial Match Point, Woody Allen filmou Scoop, que também contou com Hugh Jackman. Filmado em Londres, assim como o anterior, foi outra comédia do diretor que podia ter sido melhor. E mais atualmente, em 2011, Woody Allen dirigiu e escreveu uma de suas melhores obras: Meia-Noite em Paris me deixou completamente extasiado. Me apaixonei pela direção, pelo roteiro, e pelo elenco fumegante, comandado pelo protagonista Owen Wilson. E este ano, o diretor voltou a encenar o assunto do qual ele tanto teme: a magia. Não é preciso ser um grande admirador de sua obra para saber o seu ateísmo. Com o significativo avanço do tempo, Woody passou a investigar o assunto regularmente em suas tramas. Aqui, confesso: vi um Woody Allen espirituoso que nunca tinha visto. Ele trata do assunto de uma maneira tão complexa, e em algumas partes, isso me assustou. Em Magia ao Luar, é impossível não ser fisgado pelo romantismo de Woody Allen.

    Não me surpreendi por me lembrar tão intensamente de um de seus melhores filmes: Balas sobre a Broadway. Narrado nos anos 20, o filme conta a história de Stanley, um mágico que se apresenta nos mais diversos teatros ao longo do mundo, de fama maior. Porém, apesar de sua genialidade, Stanley é um homem frio, calculista, omisso, orgulhoso e perfeccionista. Quando é convidado para desmascarar uma jovem, Stanley se vê numa situação da qual nunca havia imaginado: a tal "farsante" se revela nem tão "farsante". Quanto mais as tentativas de Stanley para desmascarar a jovem aumentam, mais ele cria uma conexão com ela. É mais um dos filmes rítmicos de Woody Allen, nos estilos de comédia-romântica-de-uma-hora-e-meia que tanto me fazem admirar seu trabalho. E aqui não foi diferente. Confesso: o roteiro não é um dos melhores. Podia ter sido algo bem melhor, porém, não deixa de ser um filme simbólico.

    Protagonizado por Colin Firth e Emma Stone, Magia ao Luar tenta repetir a mesma fórmula de Meia-Noite em Paris, mas falha, infelizmente. Ambientado na França, década de 20, o roteiro não é idêntico á Meia-Noite em Paris por tratar de uma história diferente, mas há semelhanças próprias entre a grande obra-prima do diretor e seu mais novo filme. Apesar de tudo, é um filme maravilhoso, cujo fiquei encantado e em seus poucos 94 minutos, me consolei ardosamente em sua trama. O roteiro de Woody é inteligente, usa elementos característicos e formais. Porém, é consideravelmente clichê. O que foi visto em sua última grande película também é visto aqui, mas de uma forma mais rápida e insatisfatória. O elenco, sublime. A trilha sonora, enfeitada pelo jazz clássico do qual eu tanto admiro. O figurino, peças elegantíssimas e artísticas, feitas pela grande figurinista espanhola Sonia Grande, que conheci em Volver, de Almodóvar, e que também participou de Meia-Noite em Paris. Apesar das críticas que veio recebendo, e de uma recepção pouco estável, eu gostei de Magia ao Luar. Gostei da filosofia que acompanha o filme. "A filosofia de Woody Allen", gostaria de chamar. A filosofia que acredita que é preciso sobreviver no mundo através da ilusão, fugir da inevitável realidade da vida, aceitar tudo como é, e viver o tempo que resta.

    Nos últimos tempos, vi um Woody Allen mais vivaz, do que o Woody Allen que vi nos anos 80. Vi um Woody Allen mais humano, mais simpático. E desse mestre do cinema, eu nunca me canso. Magia ao Luar trata desta questão. Trata da vida, da morte, da alma, da ilusão e do amor. E isso é o que mais me comoveu aqui. Ver esse Woody Allen mais otimista, fazendo finais felizes que não pude ver em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, mas aparece aqui suntuosamente. Esse Woody, apesar de não ser o clássico Woody, é o Woody que eu quero ver em mais filmes. E é isso que o torna imortal e único, e o faz um mestre incomparável. Magia ao Luar é recheada de momentos bons, apesar de não conseguir se consagrar como uma obra-prima, é constantemente uma doce comédia romântica irreverente e plausível.
    anônimo
    Um visitante
    1,5
    Enviada em 13 de fevereiro de 2015
    Woody Allen já dirigiu tanta coisa boa ao longo do tempo,que fica bem difícil escolher qual foi o seu melhor trabalho nesse intervalo.Magia ao Luar é o seu mas novo trabalho,que contém tudo que Allen realmente gosta.Figurino,antiga,canções,objetos,tudo isso a moda antiga.Aqui vivemos intensamente diálogos e mais diálogos.A maioria cansativos,que tocam sempre no mesmo assunto.Onde Stanley (Colin Firth),almeja de qualquer forma desvendar o grande mistério de Sophie (Emma Stone).Uma médium,ainda jovem,mais que sempre acerta em seus palpites.O que realmente falta em Magia do Luar,é aquela velha forma de Allen fazer render bons momentos,em que explora ao máximo a atuação de alguém em cena.Aqui,no caso,não temos super atuações nem de Colin Firth,muito menos de Emma Stone.
    Johnatan D.
    Johnatan D.

    13 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de janeiro de 2015
    Repleto de um lirismo a la Meia Noite em Paris e um deboche a la Vick Cristina Barcelona, Woody Allen prova mais uma vez à sincronia com o tempo em que vive, sem com isso perder a temática que mais custa-lhe debater e rebater: a existência do mundo invisível, leia-se sagrado.

    Com isso, temos uma linda história de.... cheia de conflitos... enlances e desenlances. Uma obra prima, que só não é de primeira por não explorar e não querer ser tido como sério. Um doce de filme para o que se propõe ser: Um doce!
    Leonardo d.
    Leonardo d.

    16 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de janeiro de 2015
    O típico Woody Allen, sofisticado e caprichado, ainda cético quanto a um sentido sobrenatural para a vida, mas que, mesmo assim, acredita no poder de libertação do amor.
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