O filme é divertido, visualmente bonito e, obviamente, melhor que o primeiro. Destaque para a atuação impecável de Renee Russo, como Friga, a mãe de Thor.
Talvez ela tenha as cenas mais memoráveis do filme. Há, inclusive, uma cena linda, ligada a ela, que me lembra uma do game Final Fantasy 10. Mas só saberá quem viu um e jogou o outro.
Fora isso, o filme tem um roteiro previsível e excesso de Jane Foster, para infelicidade da belíssima Sif, que poderia ter tido seu grande momento, mas não tem. Novamente. Assim como, novamente, os Três Guerreiros aparecem durante alguns minutos, não fazem a menor diferença na trama, e desaparecem novamente. Pelo menos Volstagg começou a ganhar algum peso. Talvez o salário tenha melhorado entre os filmes.
Por fim, as piadas desnecessárias e em profusão, especialmente na cena final, lembram muitas vezes um episódio engraçadinho de Scooby Doo. Loki, por incrível que pareça, está mais contido e maduro, embora falastrão como um Deadpool, e na medida certa, sem tomar a cena para si, como insistem alguns. Dessa vez é Thor quem protagoniza o filme, mas sem química com nenhuma das duas "mocinhas". Se é que podemos chamar Sif de mocinha.
Apesar de todas as sua falhas e promessas não cumpridas, Thor: o Mundo Sombiro é um bom filme. Se você comparar com Homem de Ferro 3, há muito o que se aproveite. E se você, como eu, não gosta de piadas cretinas em filmes de super-heróis (especialmente num com pretensão de ser sombrio), não perca tempo esperando as cenas pós-créditos. Sim, são duas. Sim, são desnecessárias.