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Sônia M.
1 crítica
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4,0
Enviada em 12 de outubro de 2021
Gostei do filme. Um filme em preto e branco (oportuno!) que consegue extrair o melhor dos atores, com atuações simples, mas convincentes, cenários perfeitos... Para quem está cansada da super velocidade dos filmes americanos (Eca!) foi um prato cheio de emoções genuínas. Mereceu a indicação!
Mais um da série: como foi ser indicado ao Oscar? Filme enfadonho, cansativo, lento e chato! Enredo ruim e elenco idem! Não assistam para não se arrependerem!
Nebraska é um filme agridoce, que busca e encontra sua doçura através do amor, a despeito da triste situação em que o protagonista se encontra. A maior virtude aqui, sem dúvidas, é a fotografia, que vai muito além dos.planos abertos que captam belissimas paisagens. A escolha do p/b me transportou para dentro da cabeça do personagem principal, me fazendo como seria ver a realidade moderna através de uma perspectiva antiga e ultrapassada. Como se tentasse transmitir a sensação do indivíduo deslocado do tempo que enxerga tudo exatamente igual. Essa sensação permite que os temas erguidos pelo roteiro, como velhice, caducagem e rotina sejam muito eficiente em passar a mensagem desejada, mas que escorrega em algumas forçações de barra em situações, no mínimo, improváveis.
É um filme cativante, um road movie onde o filho vai aos poucos descobrindo o seu pai. A cena em que Woody diz ao filho a razão pela qual quer tanto o prêmio me emocionou. De certa forma nos faz perguntar: o que é vencer na vida?
Uma das maravilhas do cinema, o conjunto da familia é fascinante, a mãe chata e repressora, o filho que obteve sucesso, o filho emotivo e o pai sofrido com a evolução de sua vida. O enredo é inteligente e emocionante. Um filme dificil de esquecer.
A minha paixão por 'road movies' é facilmente explicada com o prazer que sinto de botar o pé na estrada. Ver um personagem se colocar atrás de um volante e seguir seu destino (mesmo que este destino não exista) é a possibilidade de embarcar junto no banco do carona e acompanhar seu crescimento/amadurecimento. Em 'Nebraska' temos uma viagem aos velhos tempos, vemos nosso personagem principal, um velhinho já gagá, interpretado magistralmente pelo Bruce Dern, indo atrás de um 'suposto' prêmio de U$ 1 milhão. Nossa viagem rumo ao passado continua a passos largos, indo para o interior dos EUA, com estradas de terra, celeiros, e seus velhinhos nas calçadas vendo o movimento que praticamente não existe, tudo isto com uma fotografia simplesmente deslumbrante e realçada por uma filmagem em preto-e-branco. A história é bem interessante e ver os desdobrar dos fatos te mantém preso, mas o que me arrebatou foi o desfecho, sutil e incrivelmente inteligente. Recomendado. Assista. Vale a viagem!
Sejamos honestos: quase ninguém termina essa vida tendo valores que prestem. Quando eu digo valores, não me refiro apenas a dinheiro, mas valores morais, intelectuais, culturais. Muitas vezes não se trata de oportunidade: a grande maioria não faz questão. Woody Grant (Bruce Dern) recebe um desses anúncios pega-trouxas de "você pode ganhar um milhão" e decide ir pegar o dinheiro. O destino: Nebraska. Já no fim de sua vida, é tido como louco, mas antes que você conclua algo, esse não é daqueles filmes que te surpreendem no final, mas no começo e durante. Um _road movie_ bem comportado.
Um dos melhores filmes que eu já vi. Ótima atuação de todo elenco, principalmente Bruce Dean que estava sensacional no papel (não parecia atuando de tão perfeito) , mereceu os prêmios que ganhou. Filme simples, com ótimo roteiro, bons diálogos, sentimental, realista e com uma fotografia excelente. Vale muito a pena ver. Principalmente se você não for daquelas pessoas que só curte o cinema americano previsível.
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