Hoje é dia de falar sobre cinema mudo.
Charles Chaplin (Carlitos), é um operário que é condicionado a apertar parafusos, muitos parafusos, parafusos pra caralho, e de tanto apertar esses benditos parafusos ele fica louco e sai apertando tudo que vê pela frente, graças a isso Carlitos é considerado louco e acaba sendo internado, depois de um tempo de tratamento ele sai totalmente curado, mas a hora que ele volta pra rua tem seu destino mudado por uma crise que fechou a fábrica que ele trabalhava, aliado a tudo isso ele é confundido com um líder comunista e acaba sendo preso.
O filme faz uma crítica ao sistema de trabalho que era empregado pelas empresas antigamente, empresas essas que condicionavam seus funcionários a fazer apenas um serviço repetitivo, com salários baixos, e uma jornada de trabalho que não terminava nunca.
É possível notar essa crítica claramente quando Carlitos sai da prisão, ele arruma emprego em uma outra fábrica, porém logo é demitido, porque não sabia fazer nada se não apertar parafusos.
Pelos recursos da época foi um bom filme, dá pra ver o tom cômico que Chaplin coloca em sua atuação, tem algumas cenas que te tira um riso, rola um pouco de romance, um pouco de drama e nenhuma palavra, ou quase nenhuma.
Considerações
Pra você que é jovem e gosta de efeitos especiais, ação, putaria e tudo mais, esse não é o seu filme.
Filme gravado em 1936, que nos mostra como Charles Chaplin foi genial.
Assisti esse filme pra entregar algumas horas complementares na faculdade, falando da crítica ao sistema do Frederick Taylor.