“O verão que mudou a minha vida”, uma adaptação que superou o livro!
Hoje venho trazer para vocês a crítica de mais uma adaptação literária. “O verão que mudou a minha vida” estreou dia 16 de junho, com 7 episódios na primeira temporada. Na história conhecemos Isabel Conklin (Belly), uma menina que está prestes a fazer 16 anos e passa todos os verões com sua família e a família Fisher, na casa de praia em Cousins Beach. Desde os dez anos, Belly é apaixonada por Conrad Fisher, o mais velho dos irmãos Fisher, mas ele nunca a olhou da mesma forma. Prestes a completar 16 anos, ela chama atenção não só de Conrad, mas também de Jeremiah Fisher.
Desde que vi a notícia da adaptação, coloquei o livro na minha lista para ler, mas só consegui ler o primeiro livro, poucos dias antes da série estrear. Então, assim que terminei, já fui logo maratonar a série, que acabou me surpreendendo positivamente, apesar das mudanças.
Geralmente, amamos um livro e não gostamos tanto assim da adaptação. No meu caso, eu inverti a ordem. Gostei bastante da série, mas o livro não me encantou muito não, e olha que eu sou a menina dos infantojuvenis. Já até comecei o segundo, para ver se temos uma evolução nessa avaliação. Coisa que eu espero que aconteça.
Belly passou todos os verões da vida dela com os Fisher, apesar da série começar no verão que ela fará 16 anos, temos algumas lembranças importantes da infância dela retratadas durante os episódios, como flashbacks (coisa que também temos no livro).
A amizade é um tema importante em “O verão que mudou a minha vida”
Os irmãos Fisher e Conklin tem uma amizade muito bonita, apesar de Belly sempre dizer que ela nunca era aceita no grupo dos meninos, dá para notar o amor de todos eles, aquele amor de família. Mas preciso tirar o foco dos adolescentes e falar das mães: Laurel e Susannah.
A amizade das duas, para mim, foi a coisa mais linda de se ver (tanto no livro, quanto na série). Com as mudanças da adaptação, eu consegui perceber melhor essa amizade, afinal no livro temos a visão de Belly. Na série podemos ver cenas só delas e que aquecem o coração de uma forma bem bonita.
Ver a visão de outros personagens é algo que eu senti falta no livro, provavelmente porque me cansei um pouco da Belly. Na série é possível ver um pouco mais de cada um deles.
O primeiro amor…
O livro fala muito sobre o primeiro amor. Conrad foi o primeiro amor de Belly, e nós vemos todas as descobertas da menina em relação a isso. O sentimento conflitante, os medos e receios. Diferente do livro, não temos só o primeiro amor de Belly retratado não, temos de alguns outros personagens também!
#TeamJeremiah ou #TeamConrad?
Uma coisa que me fez não gostar do livro, foi a falta de acontecimentos. Entendo que temos uma história inicial e muita coisa tem que ser explicada nos flashbacks, mas eu não via o porquê de Belly estar tão apaixonada por Conrad. Mas é sobre o primeiro amor né, aquele sentimento que às vezes nasce de forma inexplicável.
Isso é algo que, para mim, mudou na série. Eu ainda não consegui gostar muito do Conrad, por isso, estou aqui assumindo meu #TeamJeremiah. Não terminei a trilogia, então não sei com quem ela fica. Eu posso até mudar minha torcida daqui algumas páginas ou episódios, mas por enquanto, fico com Jeremiah.
Aliás, torcendo para o Jer como eu estou, tive vários momentos em que não simpatizei com Belly (tanto no livro, quanto na série). Porque tratar meu menino Jer assim, Belly?
Mudanças evidentes até então!
Temos algumas mudanças do livro, e depois de começar a ler o segundo livro, percebi que temos algumas coisas que são adiantadas e mudadas de contexto. Sinceramente? As mudanças que eu vi, para mim, serviram para deixar a história bem melhor. Por exemplo, temos um baile de debutantes durante a série, coisa que não acontece no livro. E Steven fica o verão inteiro, já no livro, ele vai conhecer faculdades com o pai, deixando Belly e os irmãos Fisher sozinhos.
Outra mudança que temos é a representativa LGBTQIA+. Jeremiah é bissexual na série, e em uma entrevista com a autora, ela disse que se fosse escrever os livros nos dias de hoje, teria colocado assim. A explicação dela, do porquê ser o Jer, também faz muito sentido. Outra representatividade é que umas das debutantes, traz como acompanhante sua namorada.
Ahhhh…. falando no baile de debutantes, fique de olho: temos uma aparição de Jenny Han durante a série.
Segunda temporada, estou te esperando ansiosamente!
Depois de ver “O verão que mudou a minha vida”, tive uma animação maior de começar a ler o segundo livro (espero mesmo que minha avaliação para a história melhore). Confesso que essa animação se dá pela minha curiosidade em saber com qual irmão Fisher Belly vai ficar. #TeamJeremiah
Depois que terminei de maratonar a série, fiquei bem ansiosa para ver mais episódios e ver que rumo isso tudo vai tomar. Espero que não tenha que esperar muito (ajuda aí Prime). Por fim, “O verão que mudou a minha vida” é uma boa série para assistir e superou as minhas expectativas.
“O verão que mudou a minha vida” foi dirigido por Erica Dunton (“Good Trouble” e “Vampire Academy” - a série que está sendo produzida), Jeff Chan (“In the dark”) e Jesse Peretz (“Girls” e “New Girl”). Na produção, além de Jenny Han, temos Gabrielle Stanton (“The Vampire Diaries”) e Karen Rosenfelt (A saga “Crepúsculo”). No elenco principal temos: Lola Tung, como Bely; Jackie Chung ("Grey's Anatomy”), como Laurel; Rachel Blanchard (“Eu, tu e ela”), como Susannah; Christopher Briney, como Conrad; Gavin Casalegno (“Walker”), como Jeremiah; e Sean Kaufman, como Steven.
A trilha sonora de “O verão que mudou a minha vida” está muito boa e temos grandes hits como “Cruel Summer” da Taylor Swift, “Summer Nights” do filme Grease e “1 step forward, 3 steps back” da Olivia Rodrigo. Essa última, por exemplo, foi uma música que combinou muito com a cena em questão.
E aí, já leu o livro e/ou conferiu a série?