Depois de muito tempo, finalmente assisti a famosa “La Casa de Papel”. A série realmente prende o espectador, a gente fica querendo saber até onde vai o ambicioso assalto orquestrado pelo Professor, o que a polícia vai fazer para para-los, os desfechos dos romances. Todos estes elementos foram bem explorados, alguns até encheram o saco como o Romance entre Tóquio (Úrsula Corberó) e Rio (Miguel Herrán). As cenas são bem feitas, em especial cenas de tiroteios.
Quanto aos personagens vou destacar positivamente aqui O Professor, o cérebro por trás de tudo, desafiou as autoridades, teve um romance com a inspetora Raquel (Itziar Ituño). E por falar na inspetora, que na história além de ser quem vai tentar derrubar todo o esquema da gangue, ainda tem de ligar com seus problemas particulares com seu ex-marido Alberto e sua filha, e ainda conflito com o Coronel Pietro (Juan Fernández). Tóquio, vão me crucificar mas...essa sem dúvida não é a parceira que gostaria de ter nem para assaltar a padaria da esquina, mas querendo ou não é a querida de muitos fãs da série. Rio o par romântico da Tóquio, é uma garoto imaturo, ramelão em vários momentos. Berlim(Pedro Alonso), o psicopata do grupo, vive fazendo discursos, ‘’liderou” o grupo em grande parte do assalto. Moscou e Denver (Paco Tous & Jaime Menéndez Lorente) a família da gangue, mostrando o crime em família. Helsinque (Darko Peric) o grandalhão, o estúpido e musculoso do grupo. Nairóbi (Alba Flores), com um grande fardo do passado é uma mulher forte e cheia de energia. Oslo(Roberto García), segue na mesma observação do Helsinque.
Sem dúvida alguma é uma série que merece os prêmios, elogios e etc. que recebeu, o roteiro é excelente tirando os romances chatos, a dublagem brasileira merece um prêmio também muito boa. E que venha a terceira temporada