Spin-off do cult "Psicose" Motel Bates conta de forma dramática e convincente a adolescência de Norman Bates e sua relação a mãe, Norma Bates. Norman Bates possuí uma personalidade peculiar, seu comportamento é extremamente problemático e cheio de idiossincrasias, sua mãe é uma mulher traumatizada e extremamente, mas não injustificadamente, protetora.
Os atores da série atuam de forma impecável em seus papéis transmitindo uma interpretação que demonstra que os atores vestem a roupagem dos personagens, encarnado-os em cena. As situações levam ao telespectador emoções variadas e fortes, seguindo o estilo thriller empregado por Alfred Hitchcock, diretor do filme Psicose, considerado o "Mestre dos filmes de suspense".
No geral a história é emocionante. Você vai criando empatia com os personagens, pois aos poucos vai percebendo que a conturbada família Bates é vítima de uma conjuntura trágica e muito danosa. Norman Bates é descrito e construído não apenas como um psicopata e sim como uma pessoa prejudicada por uma vida difícil e que é protegido a todo custo por sua mãe.
A carga dramática é densa, capaz de te fazer sair de cada episódio com o coração acelerado ou lágrimas nos olhos. Motel Bates é triste, porém é uma obra bela e fascinante, com conteúdo rico e bem desenvolvido que provoca e comove. A engenharia da história faz você criar uma empatia forte com os personagens, levando-te a preocupar-se quando um deles está em situação de perigo e torcer quando alguma coisa parece faze-lo contente em meio a tanto sofrimento.
Mais do que uma série sobre um assassino famoso Motel Bates é uma obra artística que envolve e emite mensagens proveitosas, diferente de muitos besteiróis que as emissoras de televisão produzem.
Uma indicação de ouro!