Como não sou de ficar esperando e dependendo do Netflix, resolvi ir assistir à Deuses Americanos, série tão “divulgada” gratuitamente pelas “fontes POP” e formadora de opiniões de nossa Internet brasileira, diga-se Omelete, Judão e JovemNerd por exemplo. Não terminei a 1ª temporada ainda mesmo porquê a mesma ainda não acabou e mesmo assim já sabemos que era uma das séries mais aguardadas e já é uma das melhores deste ano. Confiram a “rezenha” crítica de Deuses Americanos.
A série é baseada no livro com mesmo nome de Neil Gaiman, que por anos tentaram realizaresta adaptação para a TV, sem sucesso (me lembrou O Guia do Mochileiro, ALÔ NETFLIX!). Centrado em uma guerra entre os velhos e os novos deuses. Os seres bíblicos e mitológicos estão perdendo cada vez mais fiéis para novos deuses, que refletem o amor da sociedade por dinheiro, tecnologia, celebridades e drogas.
E a comparação é inevitável, onde estes deuses “atuais” tem único exclusivamente objetico de nos mantermos ocupados, enquanto os ditos “antigos” além de nos mantermos ocupados por algum tempo retribuíam com alguma coisa o nosso amâgo. Pronto sem spoilers ksksksksks…
Cuidado ao assistir a série, de preferênca longe dos seus pais (ou não né, vai saber! ksksksks), tem tudo que nós, meros mortais e fãs de séries ansiamos tanto, putaria generalizada e sem pudor algum, uma fotografia primorosa com efeitos que deixam você de cara e com vontade de assistir a série chapado tamanha viagem transcendental que ela te faz tomar em vários episódios. Sme contar os diálogos e os personagens, sempre com uma força descomunal e que te faz refletir muita coisa através de várias metáforas.
Cada episódio, no seu início narra um fato “venério” em que os relatos dão a entender que teve uma mão divina para ocorrer, sempre muito bem produzidos e com os efeitos já descritos. Não tem como não apaixonar-se pela forma como a série é dirigida, o negócio é bem estético.
O tema deuses e religiões são sempre polêmicos e curiosos, a pressão por uma série que fosse à altura e correspondesse a ânsia dos fãs da obra literária e dos entusiastas era alta.
Estou no 6 º episódio e só teço elogios à série, com exceção do 4º episódio que é bem descartável, fora ele, você fica vidrado em tudo que ocorre ali. É uma viagem transcendental, começando pela trilha sonora da intro e a própria abertura, todo aquele visual neon oitentista misturado a músicas do quilate de Bob Dylan e carrões fodões!
Minha nota é 4/5 por enquanto (até terminar a primeira temporada).