Depois de três anos desde o lançamento, Boneca Russa está chegando para sua segunda temporada. Com lançamento marcado para 20 de abril no catálogo da Netflix, a série estrelada por Natasha Lyonne acompanha Nadia, uma mulher que é atropelada por um táxi e morre no dia de seu aniversário de 36 anos. No entanto, ela volta à vida, o tempo todo.
Presa em um loop temporal, Nadia sempre revive seu aniversário, retornando para o banheiro da casa de suas amigas, Maxine (Greta Lee) e Lizzy (Rebecca Henderson), reprisando cada momento. Ao perceber que seu dia está se repetindo e o final é sempre o mesmo (sua morte), ela tenta descobrir os motivos para estar “ressuscitando”.
Boneca Russa: Crítica da 1ª temporadaSuas teorias incluem baseado contaminado e o prédio amaldiçoado onde sua festa está acontecendo, mas sua percepção muda quando conhece Alan (Charlie Barnett), que também está preso em um loop temporal.
Agora que o AdoroCinema já explicou como a história começa, trouxemos alguns fatos importantes para relembrar antes de assistir à 2ª temporada da série. Afinal, muito tempo se passou desde a primeira leva de episódios. Dá uma olhada!
A vida de Nadia e Alan se conectam
Antes de conhecer Nadia, Alan estava morrendo e revivendo seu dia quase exatamente como a primeira vez. Ele estava prestes a encontrar a namorada Beatrice (Dascha Polanco) e pedi-la em casamento, mas descobre que a mesma está o traindo com o professor da universidade. Deprimido, ele se suicida. Mas este é apenas o primeiro ciclo de seu loop e, quando finalmente percebe que tem mais alguém preso em sua linha temporal, tenta entender.
É neste momento em que conhece Nadia e os dois começam a comparar suas mortes, buscando um padrão ou qualquer mínima conexão. Alan lembra de ter se suicidado ao pular de um telhado e Nadia afirma tê-lo visto bêbado antes disso. Ou seja: ela poderia ter salvo sua vida a tempo. Enquanto isso, Alan diz que, se não estivesse bêbado, teria ajudado Nadia a não morrer atropelada. Pensando nisso, ambos decidem recriar os seus primeiros encontros para impedir as mortes.
O passado pode ajudá-los
Enquanto tentam não morrer, Nadia e Alan descobrem que precisam resolver problemas anteriores que os levaram ao fatídico última dia de suas vidas. É então que Alan procura ajuda médica para entender suas dificuldades e equilibrar seu estado mental. O rapaz conversa com a sua namorada Beatrice, os dois refletem sobre o relacionamento, a infidelidade e os próximos passos que precisam tomar para seguirem em frente.
Já a situação de Nadia iniciou em seu núcleo familiar: ela sempre teve medo de completar 36 anos porque sua mãe se suicidou aos 35. A personagem de Natasha Lyonne se culpa pela morte da mãe, pois a mulher se tornou depressiva após perder sua custódia. Cabe a Nadia, então, reparar sua relação com seu próprio passado e aceitar o fato de que não foi a causadora da morte da mãe.
Ainda sim, eles continuam morrendo
Apesar de terem resolvido suas pendências pessoais, Nadia e Alan morrem novamente e acordam no mesmo lugar em que iniciaram seus ciclos temporais. No entanto, quando retornam à vida, as linhas do tempo deles se desconectam. Isso significa que em uma realidade, Nadia conhece Alan, mas ele não a conhece. Na outra, o oposto ocorre.
Dedicados a salvar a vida um do outro, antes que seja tarde demais, Alan retorna ao local em que conheceu Nadia e tenta provar que ela vai morrer atropelada se não confiar nele. Na outra linha temporal, Nadia se esforça para fazer com que Alan não se suicide. Depois de provarem, inúmeras vezes, que se conhecem — apesar de não saber como — Nadia e Alan conseguem salvar um ao outro nas diferentes linhas do tempo. Assim, evitam, definitivamente, suas mortes.