Nem Lima Duarte, nem Ary Fontoura: Só um ator da Globo esteve SEMPRE no ar desde a década de 1970

Ídolo da TV estreou em 1977 e nunca mais saiu das telinhas da líder de audiência.

Um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira completou 76 anos em agosto e segue firme e forte estrelando novelões que amamos acompanhar! Ele começou a carreira na década de 1960 na TV Tupi, e depois chegou à TV Globo, onde está até hoje. Uma curiosidade incrível é que desde 1977, quando participou de Espelho Mágico e O Astro, o ídolo nunca saiu das telinhas do plim-plim! Já sabe de quem estamos falando?

Se você respondeu Tony Ramos, acertou em cheio! Todo ano, uma novela com o paranaense é exibida na Globo - contando com as reprises! As mais recentes, por exemplo, foram as reapresentações de Paraíso Tropical, no Vale a Pena Ver de Novo, entre 2023 e 2024, e de Cabocla, reexibida atualmente na Edição Especial do canal. Seu último trabalho inédito foi em Terra e Paixão, interpretando o impiedoso Antônio La Selva.

Ator começou sua carreira nos anos 60

Nascido como Antônio de Carvalho Barbosa, o artista iniciou sua vasta carreira – foram mais de 50 novelas no currículo! – em 1964, atuando em esquetes do programa Novos em Foco, da TV Tupi. Após ser contratado pela extinta emissora, atuou em sua primeira telenovela, A Outra, com apenas 16 aninhos! Dá para imaginar?

Dali em diante, foi só sucesso! Na antiga empresa, Tony pôde participar de diversas outras produções, incluindo Antônio Maria (1968) e Simplesmente Maria (1970), que lhe deram ainda mais visibilidade. Foi somente em 1977 que o ator colocou os pés pela primeira vez nos estúdios da Globo. Mal sabia ele (ou será que já imaginava!?) que estava prestes a se tornar um dos maiores ídolos da TV brasileira!

Os primeiros trabalhos de Tony Ramos na Globo

Seu primeiro projeto na emissora dos Marinho foi na novela Espelho Mágico, onde interpretou o jovem ator em ascensão Paulo Morel (a arte imita a vida!). No mesmo ano, ele já estava dividindo o palco com Christiane Torloni na apresentação do Globo de Ouro e pronto para estrelar outra novela marcante: O Astro. Isso que é chegar com o pé direito, hein!

No icônico folhetim de Janete Clair, que consolidou a popularidade de Ramos, o artista interpretou Márcio, filho de Salomão Hayala (Dionísio Azevedo) e par romântico de Lili (Elizabeth Savalla). Na trama, ele protagonizou o primeiro nu masculino em telenovelas brasileiras, quando o personagem faz um voto de pobreza e tira a roupa no meio de uma festa, na mansão do pai. Extremamente lendário!

Nem Glória Pires, nem Ana Rosa: A atriz que mais fez novelas no Brasil é outra artista querida pelo público

A novela foi exibida até 1978 e, no ano seguinte, lá estava Tony novamente. Desta vez, contracenando com Elizabeth Savalla em mais um clássico de Clair, Pai Herói. “A novela deu 90% de audiência, foi um sucesso estrambótico. Fui convidado para ir a Portugal e me receberam no aeroporto com tapete vermelho”, relembrou o brasileiro ao Memória Globo.

Ator fez uma novela atrás da outra

Na década de 1980, engatou uma produção atrás da outra: Chega Mais (1980), Baila Comigo (1981), Elas Por Elas (1982), Sol de Verão (1982-1983), Champagne (1983-1984), Livre Para Voar (1984-1985), Selva de Pedra (1986), Sassaricando (1987) e Bebê a Bordo (1988-1989). Ufa!

Nos anos seguintes, não foi diferente, ele cravou seu nome como um dos mais conhecidos da televisão brasileira! E não é para menos, né? Rainha da Sucata (1990), Laços de Família (2000-2001), Caminho das Índias (2009) e até Avenida Brasil (2012) – onde fez uma breve participação como o pai de Nina/Rita (Débora Falabella) – são mais alguns novelões que o ator abrilhantou com seu talento.

Não à toa, Tony Ramos é tão querido pelos brasileiros! Não basta estar sempre em evidência; é preciso apresentar um trabalho com muito comprometimento. Ao Memória Globo, disse:

A nossa profissão não pode ser feita apenas pelo aperfeiçoamento técnico. A técnica deve estar a nosso serviço e não o contrário. Por isso que é importante o ator nunca perder o referencial afetivo de seu trabalho