Em setembro de 1981, Brilhante chegava às telinhas de todo o Brasil, com uma transmissão que durou até março do ano seguinte e teve 155 capítulos ao todo. Criada por Gilberto Braga e dirigida por Daniel Filho, a novela foi exibida pela TV Globo e protagonizada por Vera Fischer no papel de Luiza, a jovem designer de uma famosa empresa de joias.
Além de um elenco de peso - que incluiu nomes como Tarcísio Meira, Fernanda Montenegro, Aracy Balabanian, José Wilker e Laura Cardoso -, a obra também teve o privilégio de contar com um tema de abertura composto especialmente por Tom Jobim e inspirado na personagem principal. Só que, no fim das contas, o músico acabou tendo uma baita surpresa que o deixou totalmente revoltado com a novela e todos os envolvidos.
Aparência de Vera Fischer em Brilhante desapontou Tom Jobim
Durante uma participação no programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, Fischer relembrou o ocorrido: "Daniel Filho me chamou e disse: 'Você vai fazer uma moça pobre, então não pode ter esse cabelo loiro'. [...] Cortaram meu cabelo, fizeram um permanente horroroso, e eles não sabiam que o Tom Jobim tinha feito uma música [para a abertura da novela]."
Em certo ponto, a música descreve justamente os "cabelos como um brilhante" da protagonista Luiza - tomando como referência, claro, os cabelos loiros da intérprete. Logo, quando Vera mudou o visual, o cantor foi pego completamente desprevenido. "O Tom Jobim ficou louco, quase matou todo mundo", brincou a atriz. Felizmente, a canção acabou sendo incluída na novela mesmo assim.
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Em uma viagem a Londres, Luiza encontra Vera (Balabanian), uma amiga de longa data, e Oswaldo (Wilker), seu marido. Só que a reunião inesperada acaba envolvendo a protagonista em uma série de maus bocados - incluindo a trágica morte de Oswaldo, testemunhada pela personagem principal.
Imagine, então, a surpresa de Luiza quando ela volta para o Brasil e acaba esbarrando com o marido da amiga, vivíssimo e muito bem - só que, agora, com uma nova identidade e atendendo pelo nome de Sidney. Com esse pontapé e, claro, uma boa dose de romance e intrigas que não podem faltar nas novelas, Brilhante ainda fez história ao ser a primeira produção a falar sobre homossexualidade durante a Ditadura Militar no Brasil.
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