O sucesso da Netflix, Bebê Rena, ainda se mantém em primeiro lugar das séries mais assistidas entre os assinantes brasileiros da Netflix, mesmo após um mês de seu lançamento.
A história, baseada na vida do autor, diretor e protagonista Richard Gadd, vem intrigando e traumatizando o público do famoso streaming por sua densa e bizarra trama, sobre seu caso com uma stalker, que na série é conhecida como Martha (Jessica Gunning).
A série causou uma grande repercussão não só na plataforma, como também em outras mídias sociais, principalmente após centenas de fãs começarem uma investigação online para encontrar a identidade da verdadeira Martha e do homem que supostamente atacou Gadd.
O caso acabou virando uma enorme bola de neve quando a pessoa apontada por fãs como a "Martha da vida real" refutou as acusações feitas durante a minissérie pela primeira vez em uma entrevista ao programa de Piers Morgan, divulgada na quinta-feira (09). A mulher afirmou que recebeu uma série de ameaças de morte por telefone e mensagens após o lançamento da Netflix.
A situação chamou a atenção do Departamento de Cultura, Mídia e Esportes (DCMS) do governo britânico, que entrou em contato com a Netflix para notificar sobre o Projeto de Lei de Mídia do Reino Unido, que poderá dar ao regulador dos serviços de comunicação Ofcom poderes para policiar conteúdos em serviços de streaming que chegam ao país sob um novo Código de Vídeo sob Demanda.
Em entrevista ao site Deadline, um especialista regulador comentou que, sob as novas leis, Fiona Harvey, a suposta perseguidora de Richard Gadd, poderia fazer uma queixa de imparcialidade e privacidade contra a Netflix depois de ter sido identificada online.
"Eu nunca a vi como uma vilã": Atriz de Bebê Rena fala sobre o processo de interpretar Martha e que sentiu "responsabilidade" pela personagemA proposta, que ainda está em andamento no parlamento, prevista para ser oficializada em 2025, prevê em sua regulamentação proteger a identidade de pessoas que são vinculadas a produções audiovisuais, desde o público, colaboradores e outros envolvidos que se sintam potencialmente prejudicados pelo conteúdo produzido.
As regras já estão sujeitas às emissoras britânicas, mas o governo pretende estender para as plataformas de streaming, como a Netflix.
Durante o início de maio, o diretor de políticas públicas do Reino Unido da Netflix, Benjamin King, fez uma aparição no Parlamento para defender a série, assim como as produções gerais da Netflix, e ainda informou que medidas apropriadas foram tomadas para proteger identidades. King se recusou a comentar sobre quais são os tipos dos padrões de proteção utilizados.
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