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    Doutor Estranho 2: Diretor revela a violenta cena que foi cortada do filme da Marvel
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Protagonizado por Benedict Cumberbatch e Elizabeth Olsen, Multiverso da Loucura foi um divisor de águas no MCU.

    Um dos maiores sucessos da Marvel Studio deste ano, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreou causando furor, levando milhares de apaixonados às salas de cinema. Com uma trama que colocou frente a frente a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), o longa gerou consideráveis consequências ao MCU, mudando para sempre o universo do estúdio.

    E falando na produção, você sabia que uma violenta cena estaria presente no filme, mas acabou sendo cortada da versão final? Após o lançamento de Multiverso da Loucura no Disney+, nos comentários de áudio, é possível presenciar o diretor Sam Raimi e o roteirista Michael Waldron discutindo uma cena de abertura entre Wanda e Mordo (Chiwetel Ejiofor), que foi descartada do corte final. A tomada mostraria a Feiticeira Escarlate decapitando o mago, coroando-a a grande ameaça do filme.

    “Michael escreveu uma cena inicial com Mordo onde o vimos em nosso universo, 616, onde ele era o personagem que conhecíamos de Doutor Estranho 1, só que após muitas batalhas. Ele estava mancando e indo atrás da Feiticeira Escarlate para tomar seu poder, porque sabia que ela estava sombria e terrivelmente corrompida pelo Darkhold. Então, ela o matava e cortava sua cabeça, apresentando-a a Strange em uma cena posterior. Foi realmente um ótimo roteiro, mas atrasou muito o começo, então tivemos que cortá-lo”, contou Raimi.

    Além de retardar a abertura do longa, como o cineasta coloca, a morte de Mordo também o teria impedido de se tornar um antagonista crucial em futuros filmes, provável pretensão da Marvel. Como o diretor explica, a decisão de abrir a obra com Estranho e America Chavez (Xochitl Gomez) sendo perseguidos por um demônio melhor preparou o público para o ritmo corrido de Multiverso da Loucura, dando um tom mais apropriado ao longa-metragem.

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    Conhecido por seu conceito único em termos de filmes de terror, Raimi tem trabalhos singulares em filmes que marcaram o gênero, como A Morte do Demônio, Arraste-me para o Inferno e Darkman: Vingança sem Rosto.

    Em entrevista ao IndieWire, Michael Waldron contou que ao saber da presença de Raimi no projeto sentiu-se livre para ousar em alguns pontos da narrativa. Como resultado, uma das sequências mais violentas do filme não foi cortada pelo estúdio, na qual a Feiticeira Escarlate mata brutalmente os Illuminati.

    “‎Escrevi mortes horríveis para esses personagens porque Sam Raimi estava dirigindo, e ele ficou chocado. Me lembro dele ter dito: ‘Podemos fazer isso?’, e respondi: 'Você pode. Porque é você. Por isso acho que podemos’. Eu senti muita liberdade para enlouquecer nesse filme porque era Sam na direção”, revelou Waldron.

    Vale colocar que assim como estas cenas, outros momentos do longa ainda apresentam tomadas bastante gráficas e até jump scare (os famosos momentos de susto). Com isso, surgiu um debate sobre a possibilidade da classificação indicativa do filme estar “incorreta”, movimentando uma grande discussão nos Estados Unidos.

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